Cigarrinha-do-milho: desafios do manejo de enfezamentos e viroses
Com o intuito de trazer mais detalhes sobre este inseto que pode causar grandes perdas na produtividade e produção de milho, a Embrapa Agropecuária Oeste preparou um material informativo sobre os desafios relacionados ao manejo de cigarrinha (Dalbulus maidis).
A cigarrinha é um pequeno inseto de coloração clara, que mede de 3,7 mm a 4,3 mm de comprimento, apresenta duas manchas circulares pretas entre os olhos compostos, o que a diferencia da maioria das outras cigarrinhas e facilita a sua identificação no campo.
Os danos causados podem ser diretos, quando os insetos se alimentam continuadamente da seiva do floema, e indiretos quando infectam as plantas com molicutes, causadores do enfezamento vermelho e pálido; além dos vírus responsáveis pelas doenças chamadas de virose da risca (Maize rayado fino virus – MRFV) e virose do mosaico estriado do milho (Maize striate mosaic virus– MSMV).
De acordo com o levantamento do SIGA-MS, na safra 2021/2022, a praga registrou 32% de incidência, o dobro da safra antecessora. Os municípios que apresentaram alta presença foram: Amambaí, Anaurilândia, Angélica, Aral Moreira, Bataguassu, Batayporã, Caarapó, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Fátima do Sul, Guia Lopes da Laguna, Iguatemi, Itaporã, Itaquiraí, Ivinhema, Jaraguari, Jateí, Juti, Maracaju, Naviraí, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sidrolândia, Tacuru e Vicentina.
Os insetos, que possuem grande capacidade de migração, são encontrados no interior do cartucho das plantas de milho, que é seu principal hospedeiro, por isso, o monitoramento frequente das áreas e a eliminação das plantas voluntárias no período da entressafra é o ponto inicial para um controle eficiente.
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