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Stress hídrico prejudica a safra de sementes e tecnologia de avaliação pode aumentar produtividade em até 30%

Alguns sofrem com o excesso de chuva e outros com a falta. As instabilidades climáticas que diferentes regiões do Brasil vêm enfrentando nos últimos tempos têm mostrado a necessidade de investimento cada vez maior em novas tecnologias para amenizar os prejuízos que este fator vem causando ao país. Entidades do setor já preveem uma colheita menor em muitas regiões do país, com menor qualidade devido ao stress hídrico sofrido neste verão, o que afetará diretamente na produtividade e consequentemente no bolso do produtor.

Então, como garantir um novo plantio com melhor aproveitamento e aumento de produtividade? A solução é o investimento em pesquisa e tecnologia na seleção dos próximos lotes para plantio. Sementes de qualidade são mais resistentes, possuem maior vigor e índice de germinação, podendo aumentar em até 30% a produtividade da safra.

“Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas nos próximos 100 anos a temperatura média global no Brasil irá aumentar de 2 a 5,8 ºC. Se tivermos isso em mente as oscilações climáticas, excesso ou escassez de chuva serão uma constante.

Investimento em tecnologias para o agronegócio serão cada vez mais necessárias aqui no Brasil, para que consigamos minimizar ao máximo as consequências destes desequilíbrios na produção agrícola brasileira e fornecimento de insumos”, explica João Paulo Pedroso, engenheiro agrônomo e gerente comercial a TBIT S.A., empresa especializada em soluções análise digital por imagem que desenvolveu o GroundEye, inovação para o agronegócio que capta até 300 características para comparação e avaliação do lote.

No caso da soja, por exemplo, o excesso de chuva – uma das principais reclamações neste último verão - combinado com altas temperaturas provoca uma grande oscilação no teor de umidade da semente durante o dia, o que prejudica a qualidade fisiológica da semente. Isso pode gerar rugosidade característica, o que compromete variáveis como tamanho e plantabilidade desta semente. A sementeira terá descartes e perdas de semente em função de diminuição de vigor, germinação, sementes esverdeadas, ardidas, mofadas e até germinadas.

“Toda essa perda se reflete em prejuízo para as sementeiras, que ficam com estoques menores e de menor qualidade para vender aos produtores. Os produtores por sua vez terão dificuldade maior de encontrar sementes de boa qualidade da cultivar desejada, podendo ter que pagar mais por ela, ou pior ainda, sendo tentado a optar pela semente pirata.

Para amenizar o problema, a solução é selecionar melhor os lotes de sementes que serão vendidos, ter mais certeza e garantia na avaliação dessa tal “semente de qualidade” tão procurada. Com este foco é que a TBIT desenvolveu o GroundEye, que faz a análise digital de sementes por imagem, possibilitando uma avaliação mais confiável, padronizada e ágil tanto para quem compra como para quem vende.”, conclui João Paulo Pedroso.

 

Fonte: Agrolink