Soja: Relatos de produtividade nos EUA

A sessão de negociações na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (22) foi maçante, com as cotações operando nos dois lados do merca- do (alta e baixa), no entanto fechando com preços praticamente inalterados. O volume de operações tem sido baixo, com a especulação reduzindo risco com a desconfiança dos números do USDA, em seu último relatório. Os relatos iniciais de produtividade continuam trazendo números de 5-10% abaixo do ano passado, em termos de ren-dimento. O mercado agora opera sem um direcionamento claro até que um volume maior da safra de soja e milho norte-americana seja colhida para que uma tendência de produtividade seja minimamente definida. O ritmo de colheita nos EUA ainda é lento, apenas com algumas regiões com o grão totalmente seco para ser retirado do campo. O avanço das colhedeiras deve ganhar velocidade na próxima semana, com as atuais condições climáticas que não trazem novas rodadas de chuvas generalizadas e temperaturas são mais quentes do que a média.

Clima - América do Sul

Os mapas atualizados para a América do Sul continuam trazendo um padrão mais árido para os próximos 10 dias. Este mês de setembro não se resume tão favorável para o começo do plantio, principalmente para o Centro Oeste do Brasil. A região Sul do Brasil ainda observa uma ro- dada de chuvas extras na próxima semana, entretanto não deve se estender até muito além do centro do Paraná. No geral, a umidade do solo para as regiões sojicultoras no Brasil possui níveis inferiores ao ano passado, até o momento. No entanto, a AgResource ressalta que o pa- drão de chuvas deve se estabilizar para além de outubro, quando o ritmo de plantio também deve aquecer. Não há ameaças generalizadas para o período de plantio da soja e milho de primeira safra no Brasil. Apesar da seca atual, o cenário deve se normalizar em meados de outubro.