Soja: Movimentos técnicos na CBOT

O mercado da soja nesta segunda-feira (19) operou a maior parte da sessão em alta, sustentado pela forte demanda chinesa pela oleaginosa. Vendas significativas foram adicionadas para o grão norte-americano neste fim de semana, com o mercado de proteínas animais asiático em aquecimento, impulsionando o esmagamento da soja na China e consequentemente a demanda pela soja disponível. Em uma análise técnica de gráficos, o contrato de soja-novembro se aproxima da média móvel de 200 dias, definida em $9,795, a qual apresenta a resistência chave para este futuro. Um fechamento da soja-novembro acima dos $9,80, traria sustento técnico para as cotações buscarem patamares de $10,20. No entanto, o mercado da soja perdeu forças nos momentos finais desta primeira sessão da semana, aqui na CBOT, acabando em modesta baixa. Os produtores dos Estados Unidos começam a se mostrar mais ativos nos preparativos para colheita. As temperaturas mais quentes presentem deverão impulsionar o ritmo de colheita, ainda nesta semana.

Clima - América do Sul

As precipitações são escassas neste começo de safra brasileira, principal- mente para o Centro Oeste do país. O mês de setembro não se resume de maneira favorável nas primeiras áreas com plantio da soja já permitdo em grande parte do Brasil. Estes próximos 12 dias restantes no mês não trazem boas estimativas, com as melhores chances de chuvas para o Sul do país e partes do Mato Grosso. As principais regiões de produção do Centro Oeste brasileiro deverão esperar até o começo de outubro para que as precipitações se regularizem. Apesar de ser apenas em uma pequena parte da área brasileira, este começo de plantio deve ser mais lento que o ano passado, entretanto, ainda não há nenhum risco generalizado e concreto para a safra de verão no Brasil. A normalização das precipitações deverá ser observada nas primeiras semanas de outubro.