Skip directly to content

Soja: Mercado inicia semana operando com ligeiros ganhos em Chicago nesta 2ª

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago iniciam a semana com ligeiras altas nesta manhã de segunda-feira (18). O mercado, entretanto, ainda parece buscar um bom patamar de equilíbrio, uma vez que segue trabalhando com oscilações limitadas.

Entre os principais vencimentos, por volta das 7h30 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 2 pontos, com o contrato julho/15, o mais negociado agora, valendo US$ 9,55 por bushel.

O mercado, nesta segunda, recebe dois importantes boletins que serão reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Um deles é o de atualização das vendas semanais norte-americanas de grãos, e o outro, divulgado somente após o fechamento da sessão, por volta das 17h, do acompanhamento de safras dos EUA. Até o domingo passado (10), já havia 31% da área do país semeada com a oleaginosa.

Veja como fechou o mercado na última semana:

Soja: Mercado fecha semana com baixas de mais de 2% nos portos do Brasil

O mercado internacional da soja registrou uma semana negativa. Entre as posições mais negociadas nesse momento, o contrato julho/15 recuou 2,16% no balanço semanal com o último preço em US$ 9,53, enquanto o contrato setembro encerrou com US$ 9,37 e queda de 1,78%.

As baixas mais acentuadas foram registradas na sessão da última terça-feira (12), quando o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim mensal de oferta e demanda, trazendo os primeiros - e grandes números da safra 2015/16 dos Estados Unidos. Nos pregões seguintes, porém, o mercado parece ter adotado um tom mais conservador e fechou a semana caminhando de lado, com oscilações limitadas.

Além desses fatores, o mercado trabalhou ainda com itens de menos impacto, segundo explicaram analistas, como os dados dos embarques e vendas semanais norte-americanos - os quais, apesar de mais tímidos - ainda deram significativo suporte às cotações refeltindo a demanda internacional aquecida - além da conclusão da colheita na América do Sul, o comportamento do clima nos Estados Unidos e o andamento dos mercados de farelo e óleo de soja.

O mercado vê também a diferença entre as cotações que são direcionadas pela safra velha e pela nova safra - o chamado spread entre as cotações -, o que mantém os traders ainda muito atentos a esse quadro climático nos EUAe ao desenvolvimento da produção do país. E o foco, nesse final da semana, esteve ainda sobre o impacto das condições climáticas sobre o trigo norte-americano, que têm recebido intensas chuvas e prejudicado as lavouras.

"No geral o mercado absorveu a divulgação do USDA da terça, quando caiu acentuadamente em função da previsão de estoques finais acima do esperado nos EUA e no Mundo para a safra nova. E seguiu pressionado pela combinação de tímidos números de consumo e clima favorável ao plantio e desenvolvimento da safra nos EUA. Mas em termos de safra velha o relatório USDA foi positivo aos preços, por apertar os estoques a mais do que o esperado", explicou o analista Flávio França, da França Junior em seu artigo semanal publicado no Notícias Agrícolas.

Fonte: Notícias Agrícolas