Soja: Mercado em leve alta, à espera de notícias para definir uma tendência de curto prazo

Os contratos futuros de soja na Bolsa de Chicago operam em alta na manhã desta quarta-feira (20/09). O vencimento novembro tenta voltar a níveis de US$ 970 cents/bushel, e está cotado em US$ 969,00 centavos por bushel (3,5 centavos de alta). Movimentação noturna calma  com 8,5 mil contratos negociados durante a madrugada.

Ontem, terça-feira, o novembro chegou a bater em US$ 958 cents por bushel, quando notícias de lavouras com rendimentos perto de 70 bushels por acre estavam sendo colhidas em Iowa. No entanto, é sempre bom observar que “talhões” pontuais e excepcionais não significam média, e os operadores voltaram a monitorar o clima na América do Sul, que não está nada bom para o início do plantio, e voltaram a comprar contratos novamente.

Há chuvas previstas para as próximas semanas no Brasil, que em teoria podem amenizar um pouco o quadro de falta de umidade em extensas regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. O mercado ficará muito atento a essas previsões nos próximos dias. Apesar da provável safra recorde nos EUA, a demanda mundial está tão aquecida que não se pode dar ao luxo de ver uma quebra de safra na América do Sul sem promover uma mudança importante no patamar dos preços.

Graficamente, mercado em tendência lateral, com uma resistência na casa dos US$ 977 no contrato de novembro, e que vem resistindo a duas semanas consecutivas de avanço dos operadores  que estão tentando imprimir uma tendência altista nos preços. Mas enquanto não houver uma mudança de um lado ou de outro, o mercado segue na tendência lateral.

Sigo em minha excursão pelo Brasil, em cursos e palestras e observando “in loco” as condições de cada região. Depois de Roraima, Goiás, Oeste da Bahia, Rio Grande do Sul,  agora estou no Paraná (Campos Gerais e Oeste). Nas próximas semanas, também estarei em São Paulo, MS e MT.