Skip directly to content

Soja e Milho: Mercados em Chicago têm leves altas e já se posicionam para nova safra dos EUA

Na sessão desta terça-feira (5), o mercado internacional da soja opera com estabilidade e pequenas variações entre as principais posições na Bolsa de Chicago. Os traders buscam definir seu caminho, principalmente diante do início da nova safra dos Estados Unidos e, dessa forma, optam pela pouca movimentação.

Por volta das 7h40 (horário de Brasília), o contrato maio/16 era negociado a US$ 9,14 por bushel, subindo 0,50 ponto, enquanto o julho vinha sendo negociado a US$ 9,21. O setembro/16 tinha US$ 9,25, após bater, ontem, nos US$ 9,31.

O mercado futuro norte-americano, na sessão anterior, fechou o dia em queda, realizando lucros e pressionado pelos baixos embarques semanais norte-americanos reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

No entanto, para Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, os preços teriam força para buscar os US$ 9,50 daqui em diante para estimular as vendas nos EUA e garantir a renda ao produtor norte-americano na temporada 2016/17.

Milho

Ainda nesta terça-feira, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago também vinham operando com pequenos ganhos, mas dando continuidade à estabilidade registrada no início da semana. Perto de 7h40 (Brasília), as cotações subiam de 0,50 a 1,25 ponto, levando o maio/16 a ser negociado a US$ 3,55 por bushel.

Embora a pressão sobre as cotações do cereal seja mais clara no mercado internacional, principalmente em função do aumento de área previsto para acontecer nos Estados Unidos, os bons embarques semanais trazidos ontem pelo USDA, com números acima das expectativas, deram suporte aos preços.

USDA

Nesta terça, chega o primeiro relatório de acompanhamento de safras do ano 2016/17, às 17h (Brasília), e esses números, que são divulgados semanalmente - às segundas-feiras -, deverão começar a impactar ainda mais o andamento dos negócios em Chicago.

O plantio do milho já foi iniciado em algumas partes do Meio-Oeste.

 

Fonte: Notícias Agrícolas