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Soja começa a semana operando com volatilidade na Bolsa de Chicago nesta 2ª feira

Na sessão desta segunda-feira (16), mais uma semana se inicia para o mercado da soja na Bolsa de Chicago já indicando que a volatilidade dos preços deverá se manter nos próximos dias. Por volta das 8h20 (horário de Brasília), as cotações trabalhavam com estabilidade e do lado positivo da tabela, ganhando entre 0,75 e 2,75 pontos nas principais posições.

O mercado busca ainda garantir algum esquilíbrio após a última semana agitada - e positiva -, levando os preços a passarem por essa tímida correção. E analitas internacionais ainda atribuem esse movimento à espera dos traders por novas informações, principalmente, sobre o desenvolvimento da safra 2016/17 dos Estados Unidos que serão reportadas hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu novo reporta semanal de acompanhamento de safras.

Ainda nesta segunda, chega o novo reporte semanal de embarque de grãos a ser trazido também pelo USDA e os números poderiam mexer com as cotações dependendo de seu teor.

Veja como fechou o mercado na última semana

Os últimos dias da semana foram de realização para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago. No entanto, o balanço mostra que estes foram dias importantes para a consolidação dos preços da oleaginosa em um novo patamar no mercado internacional. Em relação à última sexta-feira (6), as posições mais negociadas saltaram de 1,93% a 3,11%. O contrato julho/16 encerrou os negócios valendo US$ 10,65 por bushel, enquanto o agosto/16 foi a US$ 10,67.

A puxada dos preços veio na terça-feira (10), quando o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe, em seu reporte semanal de oferta e demanda, um ajuste da relação global, e princpalmente norte-americana, de oferta e demanda com números que surpreenderam os traders. A commodity subiu mais de 50 pontos na CBOT.

Entre os destaques do boletim, a correção para baixo da produção e dos estoques mundiais da safra 2015/16 para, respectivamente, para 315,86 milhões e 74,25 milhões de toneladas, puxadas, principalmente pelas baixas registradas na América do Sul.

Além disso, o boletim mostrou ainda que há, de fato, a perspectiva de que a nova safra dos Estados Unidos seja menor do que a anterior, o que deverá pesar sobre os dados totais da temporada 2016/17. Enquanto isso, a demanda é crescente - as exportações norte-americanas deverão subir 10,56% e o esmagamento, 2,42% - e fortalecem as perspectivas de um viés ainda positivo para os preços.

Nos dias seguintes, porém, alguns fatores vieram pressionando as cotações, além dos movimentos de realização de lucros por parte dos fundos de investimentos. Entre eles, baixas no óleo de soja, aumento da aversão ao risco no mercado financeiro - em partes, motivada pelas especulações sobre a saúde da economia da China, o andamento do câmbio - na semana, o dólar subiu 0,59% frente ao real - e a demanda ainda focada na América do Sul, o que acabou resultando em baixos números das vendas semanais para exportação, também reportadas pelo USDA na última quinta-feira (12), que também pesou sobre as cotações.

Nesta sexta, porém, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou, nesta sexta-feira, novas vendas de soja dos Estados Unidos, confirmando - apesar dos números fracos trazidos em seu reporte de ontem de vendas semanais para exportação - a força da demanda internacional pela oleaginosa. Foram 420 mil toneladas para destinos desconhecidos, sendo 280 mil da safra 2015/16 e mais 140 mil da safra 2016/17.

Como explica o analista de mercado Marcos Araújo, da Agrinvest Commodities, esse é um movimento natural do mercado para esse momento, que é de intensa volatilidade, porém, reforça o viés de alta que ainda direciona o mercado. "Nesse um mês, tivemos uma alta de US$ 1,50 por bushel em Chicago, uma alta bem significativa. Não esperávamos que fosse tão forte assim essa alta, o relatório do USDA deixou um cenário bem complicado para a soja, precisamos ter um ano safra excelente nos Estados Unidos e também no Brasil no ano que vem para garantirmos a oferta na temporada 2016/17", diz.

Araújo destaca ainda o ritmo de crescimento da demanda se confrontando com o de aumento da oferta. "A demanda internacional de soja está muito forte e, nos últimos três anos, a demanda cresce a uma média de 6,8% ao ano, enquanto que na média de 10 anos, o consumo mundial cresce a uma média de 4,4% ao ano", explica. "E este ano tivemos uma perda de pelo menos 11 milhões de toneladas na América do Sul, então, precisamos de um novo ano safra excelente em termos climáticos", completa.

Paralelamente, foco nessa nova safra dos Estados Unidos. Por lá, as últimas semanas têm sido de condições de clima irregular, com o excesso de chuvas em alguns pontos do Meio-Oeste norte-americano atravancando os trabalhos de campo. As previsões para os próximos sete dias indicam condições não muito favoráveis ao desenvolvimento do plantio da nova safra no Meio-Oeste e também para o desenvolvimento das lavouras de milho no país. Caso essas condições se confirmem, o progresso da nova temporada poderia ficar limitado, segundo informam analistas internacionais, e poderiam dar algum suporte aos preços.

Por outro lado, ainda como explica o analista da Agrinvest, a disparada dos preços da oleaginosa nos últimos dias, as perspectivas de um possível aumento de área plantada nos EUA começam a crescer. "Podemos acompanhar isso pelas vendas de fertilizantes nitrogenados em algumas regiões. Os produtores estão migrando do milho para a soja, em função da rentabilidade maior", afirma.

Mercado Brasileiro

No mercado brasileiro, a semana também foi de expressivas altas e, como explicam analistas, cada vez mais os preços deverão se descolar das cotações em Chicago - as quais também estão em patamares elevados - diante da oferta que passa a ser reduzida. As exportações aquecidas deverão disputar oferta com a demanda interna e ajustar ainda mais a relação depois das perdas que foram registradas em algumas regiões brasileiras durante a safra 2015/16 e continuar dando espaço para valores sustentados.

E os negócios, por mais esta semana, não se destacaram só no mercado disponível, mas também para o mercado futuro, com bons valores sendo praticados nos portos para a soja da safra 2016/17, principalmente via relações de troca.

No terminal de Rio Grande, a soja disponível subiu, na semana, 2,40% e no de Paranaguá, 2,40% para preços de, respectivamente, R$ 86,50 e R$ 85,50 por saca. Já para o mercado futuro, ganhos de 2,92% e 1,15% na oleaginosa a ser embarcada em março de 2017, para R$ 88,00 em ambos os terminais. Durante a semana, negócios foram fechados com soja a R$ 90,00 nos portos.

"De janeiro a abril, o Brasil exportou 60% a mais do que no mesmo período do ano passado. E agora em maio, o ritmo também está forte com cerca de 526 mil toneladas por dia. Se esse ritmo se confirmar, é bem possível que as exportações brasileiras superem seus 62 milhões de toneladas, o que forçaria o Brasil a importar uma grande quantidade de soja para a demanda interna. E isso significa que deve haver um racionamento", explica Marcos Araújo.

O reflexo disso, portanto, são as altas dos preços no mercado interno brasileiro que já superam, na semana, os ganhos acumulados em Chicago no mesmo período. Em Sorriso/MT, alta de 7,14% para 75,00 por saca; em São Gabriel do Oeste/MS, de 5,71/% para R$ 74,00; de 4,885 em Jataí/GO para R$ 68,80 e de 6,67% em Assis/SP para 78,16 por saca.

Dessa forma, a orientação de Araújo e demais analistas, é de que o produtor brasileiro que neste momento tenha ainda soja para comercializar, e produto de boa qualidade, que segure suas vendas e aguarde pelo segundo semestre. "Vale a pena para a soja que foi colhida nesse momento", diz.

Fonte: Notícias Agrícolas

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