Presidente da Coamo destaca gargalo da armazenagem de grãos

A agricultura brasileira está registrando a maior safra da sua história. Por um lado, esse excelente resultado é sinônimo da eficiência e competência dos agricultores que semearam as melhores sementes com qualidade e tecnologia, e fizeram a sua parte para obter renda e alavancar a economia do nosso país.

Mas paralelamente a uma grande produção, uma outra situação está acontecendo em face das variações dos preços das commodities e oscilações na cotação do dólar. O cenário atual apresenta uma comercialização em ritmo lento, com apenas 45% da soja e 20% de milho fixado pelos associados e comercializado pela Coamo nos mercados interno e externo, contra cerca de 80% da soja e 60% de milho em anos anteriores.

Para amenizar a solução e atender as necessidades dos associados a Coamo está fazendo um grande esforço na busca de alternativas para estocar a produção que vem do campo para à cooperativa. “Com a falta de espaço verificada neste ano, a solução encontrada tem sido estocar o produto em silos bolsas, armazéns infláveis e em “piscinas” depositadas nos pátios das unidades em várias regiões do Paraná e Mato Grosso do Sul”, revela Gallassini.

Para não deixar de receber a safra dos associados a Coamo realizou a locação de armazéns de terceiros em oito municípios – Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Campo Largo, Maringá, Guarapuava, Marialva e Palmas.

Fonte: COAMO