Plano Safra 2015/16: Taxas de juros devem ficar de 7 a 9%, informam fontes do governo
As taxas de juros que serão praticadas no Plano Safra 2015/16 já estariam definidas e devem ficar entre 7 e 9%, segundo informações de fontes do governo e divulgadas pelo Canal Rural. A ministra da Agricultura Kátia Abreu se reuniu, nesta quarta-feira (20), o com Joaquim Levy, da Fazenda, para discutir o volume e condições dos recursos que serão disponibilizados para a agricultura na temporada 2015/16.
E como já vem sendo praticado, essas taxas devem apresentar um escalonamento, apresentando três faixas, sendo uma de 7%, uma de 8,75% e outra de 9%. As duas primeiras destinadas ao pequeno e médio produtor respectivamente, e a última para os grandes produtores, ou seja, aqueles que faturam acima dos R$ 90 milhões.
Apesar de ainda não se conhecer o volume de crédito que será disponibilizado, a ministra Kátia voltou a dizer que o montante não será menor do que o total do Plano Safra 2014/15, de R$ 156 bilhões. No entanto, as contas ainda estão sendo feitas ao passo em que, ao mesmo tempo em que o plano é discutido, está no foco dos ministros da área econômica do Brasil e da presidente Dilma Rousseff o ajuste fiscal e o corte no orçamento da União, o qual deverá ser reportado nesta sexta-feira (22). O anúncio do novo Plano Safra deve acontecer em 2 de junho.
No Mapa - Kátia Abreu: não haverá redução de custeio na safra 2015-2016
A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou nesta quinta-feira (21) que o Plano Agrícola e Pecuário não trará “nenhum real de redução” para o custeio da safra 2015-2016. Ela tratou de detalhes do plano durante reunião com o ministro Joaquim Levy (Fazenda) na quarta-feira (20).
“Não haverá nenhum real de redução em custeio. Nós poderemos ter é boas surpresas”, disse a ministra durante entrevista na manhã desta quinta. Ela destacou a importância de o ministro da Fazenda ter vindo ao encontro do Mapa para tratar do Plano Agrícola e Pecuário da próxima safra.
“O último ministro da Fazenda que esteve no Mapa foi Delfim Neto, porque era ministro das duas pastas. O ministro Levy, quando fez questão absoluta de vir até aqui, demonstra sensibilidade e sinaliza que a Fazenda leva a sério a agropecuária brasileira”, destacou a ministra.
“Os ajustes deste ano atingirão todos os segmentos, e com o agronegócio não será diferente em relação aos juros. Mas o setor receberá uma atenção especial. Não porque os produtores são especiais, mas porque é um setor que responde muito rápido nas exportações e no barateamento do consumo interno”, afirmou Kátia Abreu. “Investir na agropecuária não é gasto, é investimento que traz retorno para o país.
Fonte: Notícias Agrícolas
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