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Paraguai pode voltar a escoar soja pelo Porto de Paranaguá

A equipe de reportagem do projeto Soja Brasil esteve recentemente no Paraguai, mostrando o andamento da safra de soja no país vizinho. Por lá, os produtores do outro lado da fronteira utilizam hidrovias para escoar quase todo o volume colhido, mas reclamam do preço cobrado pelo frete.

Há alguns anos, quando a soja transgênica foi proibida no governo paranaense de Roberto Requião, os produtores paraguaios ficaram sem ter para onde escoar sua safra. O terminal ANNP, que fica no Porto de Paranaguá, e trabalhava em conjunto com o Paraguai, ficou praticamente desativado. Segundo o diretor técnico do Porto de Paranaguá, Paulinho Dalmaz, houve desentendimento entre o governo do Paraguai e a administração do Porto de Paranaguá, o que levou os produtores do país vizinho a optar pelo uso de hidrovias.

Hoje, 90% da produção paraguaia é escoada por rios. O problema é que o escoamento é feito apenas por um modal, o que encarece os peços de transporte. Por isso, o velho terminal da ANNP voltou a ser cogitado para escoar a safra de soja do Paraguai.

– Comitivas (paraguaias) têm vindo ao Porto de Paranaguá e conversado com a administração para que a gente consiga operacionalizar o retorno deles ao Porto de Paranaguá – conta Dalmaz.

Para ele, o retorno das exportações da soja paraguaia deve garantir representatividade ao porto.

– O Paraguai seria bem-vindo se voltasse ao Porto de Paranaguá – conclui.

Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo