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Número de cidades de MS em emergência devido às chuvas sobe para 30

Jateí, a 248 quilômetros de Campo Grande, foi o 30º município de Mato Grosso do Sul a declarar emergência devido às chuvas, conforme afirmou ao G1 nesta quinta-feira (21) o coordenador-adjunto da Defesa Civil estadual, tenente-coronel Adriano Rampazo. Com isso, o estado tem 37,97% das 79 cidades nessa situação.

Os outros municípios com emergência decretada por causa de estragos provocados pelas chuvas são Miranda, Dois Irmãos do Buriti, Ivinhema, Guia Lopes da Laguna, Batayporã, Vicentina, Taquarussu, Tacuru, Naviraí, Itaquiraí, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Amambai, Iguatemi, Sete Quedas, Paranhos, Caarapó, Juti, Novo Horizonte do Sul, Japorã, Eldorado, Deodápolis, Mundo Novo, Bela Vista, Laguna Carapã, Fátima do Sul, Caracol, Jardim e Campo Grande.

Desse total, foram homologados pelo governo federal os decretos de Amambai, Aral Moreira, Caarapó, Coronel Sapucaia, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Juti, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Sete Quedas, Tacuru, Bela Vista, Laguna Carapã, Deodápolis e Mundo Novo.

Segundo Rampazo, Aquidauana e Rio Verde de Mato Grosso estão avaliando a possibilidade de decretar situação de emergência.

Jateí

O decreto de emergência publicado nesta quinta-feira (21) considera que Jateí tem sido atingido por chuvas intensas desde 15 de novembro de 2015. Isso provocou enxurradas, alagamentos, vendavais e inundações em rios e córregos com destruição e danificação de estradas, pontes e tubulações, causando danos e prejuízos públicos e privados, danificando residências, desabrigando e desalojando pessoas nas áreas urbana e rural.

O distrito de Nova Esperança foi afetado, além das regiões leste, sul e oeste da área rural do município.

O secretário municipal de Infraestrutura, Valmir Tomaz de Matos, explicou que a trafegabilidade foi prejudicada, tornando-se impossível a passagem de veículos, isolando famílias que moram nas fazendas, trazendo grandes transtornos e prejuízos para o escoamento da safra.

Matos destacou ao G1 que algumas medidas de urgência foram tomadas para recuperar estradas e pontos mais críticos.

Com o decreto, autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais e a convocação de voluntários para as ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário, reconstrução e realização de campanhas de arrecadação.

Em caso de risco iminente, autoridades administrativas e agentes de defesa civil responsáveis pelas ações ficam autorizados a entrar nas casas para prestar socorro ou determinar a evacuação.

Além disso, autoriza-se o início de processos de desapropriação, por utilidade pública, de propriedades particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre.

Ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas em até 180 dias consecutivos e ininterruptos, prazo de vigência do decreto.

Fonte: G1 MS