Plantando o caminho até a Nasa
A conquista se deu após a brasileira criar o aplicativo Agrosmart, que planeja maneiras de reduzir o consumo de água em plantações agrícolas. O sistema desenvolvido pela empreendedora economiza entre 30% e 70% do uso da substância na irrigação. Para embasar o impacto que um simples app pode ocasionar, Mariana citou dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo as estatísticas, cerca de 70% da água do mundo são utilizados na agricultura, sendo que 50% desse volume acabam desperdiçados durante o processo.
O sistema criado pela brasileira tem sensores espalhados na plantação que monitoram diversas variáveis ambientais. Os dados são coletados e enviados via rede, onde o software analisa as informações e cria recomendações para o agricultor, ajudando a entender as necessidades da planta em tempo real. O aplicativo indica, diariamente, o quanto é preciso irrigar. Por enquanto, os aparelhos estão montados em duas fazendas de Belo Horizonte (MG), mas o objetivo, segundo diretores, é de que a tecnologia seja comercializada no segundo semestre deste ano.
Apesar da pouca idade e de ser formada em administração de empresas, Mariana, antes da Agrosmart, teve outras duas startups, que integram hardware e aplicações na nuvem. Para desenvolver o projeto premiado, ela contou com o apoio de colaboradores das áreas de marketing, engenharia e estudantes de tecnologia da informação, totalizando sete pessoas. “Espero levar a tecnologia da Agrosmart para muitos produtores rurais mundialmente. A solução que oferecemos não é só para economizar água, é fazer com que as pessoas fiquem mais conscientes da importância de garantir recursos hídricos para o futuro e melhorar a produtividade do setor agrícola”, comemora a moça.
Fonte: Correio Braziliense
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