Soja é o produto mais exportado pelas cooperativas no trimestre
As exportações das cooperativas brasileiras somaram US$ 1,396 bilhões, de janeiro a março de 2014, e houve redução de 5,9% sobre igual período de 2013 (US$ 1,485 bilhão). No período, as importações deste segmento tiveram expansão de 27,4% e passaram de US$ 78 milhões, em janeiro a março de 2013, para US$ 100 milhões neste ano.
Com esses resultados, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 1,296 bilhão, valor abaixo em 7,8% ao observado no mesmo período de 2013, quando atingiu US$ 1,406 bilhão. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 1,497 bilhão, com queda de 4,3% em relação aos três primeiros meses de 2013 (US$ 1,563 bilhão).
Mercados e Produtos
O setor exportou, até março, US$ 277,8 milhões para o mercado chinês, o que representa 19,9% do total das vendas internacionais. Na sequência, aparecem os mercados de Alemanha (US$ 126,1 milhões, 9%); Emirados Árabes Unidos (US$ 113,7 milhões, 8,1%); Estados Unidos (US$ 93,8 milhões, 6,7%); e Arábia Saudita (US$ 61 milhões, 4,4%).
O produto mais comercializado pelo segmento, em valor, no período, foi a soja em grão, com vendas de US$ 263,5 milhões, representando 18,9% do total exportado pelas cooperativas. No período do ano passado, as vendas de soja representavam apenas 2,4% (US$ 33,8 milhões,) e o produto era o décimo primeiro no ranking dos bens mais comercializados. Neste ano, a sequência dos produtos mais vendidos é formada por açúcar refinado (US$ 208,9 milhões, 15%); carne de frango (US$ 197,9 milhões, 14,2%); açúcar em bruto (US$ 196,9 milhões, 14,1%); e farelo de soja (US$ 134,2 milhões, 9,6%).
O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, de US$ 475,7 milhões, representando 34,1% do total das vendas do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 440,3 milhões, 31,5%); Santa Catarina (US$ 124,7 milhões, 8,9%); Minas Gerais (US$ 124,5 milhões, 8,9%); e Mato Grosso do Sul (US$ 95,2 milhões, 6,8%).
Em relação às importações, as principais origens das aquisições das cooperativas, no trimestre, foram: Argentina (compras de US$ 30,2 milhões, representando 30,2% do total); Estados Unidos (US$ 12 milhões, 12%); Paraguai (US$ 9,3 milhões, 9,3%); Países Baixos (US$ 8,7 milhões, 8,7%); e Suécia (US$ 5,2 milhões, 5,2%).
Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, no período, foram cevada cervejeira (com compras de US$ 21,5 milhões, representando 21,3% do total importado pelas cooperativas); malte não torrado, inteiro ou partido (US$ 20,7 milhões, 20,6%); etanol (US$ 8,5 milhões, 8,5%); cloretos de potássio (US$ 4,8 milhões, 4,8%); milho em grão (US$ 4,5 milhões, 4,5%).
O estado que mais importou no período foi o Paraná, com compras de US$ US$ 71,5 milhões, representando 71,3% do total das importações deste segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 16,7 milhões, 16,7%); Santa Catarina (US$ 6,4 milhões, 6,4%); Rio Grande do Sul (US$ 3,9 milhões, 3,9%); e Mato Grosso do Sul (US$ 620,8 mil, 0,6%).
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC
- Entrar to post comments