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Mais Milho discute fatores essenciais para produção do grão no Brasil

Dourados recebeu no dia 18 de maio, o 4º Fórum Mais Milho. Produtores, pesquisadores, estudantes, técnicos e analistas puderam debater assuntos estratégicos relacionados à cultura do Milho, como custos de produção, tendência de preços, assuntos técnicos como a compactação do solo e tecnologia no campo. O evento foi realizado durante a Exposição Agropecuária de Dourados, às 18 horas.

Estiveram presentes, o presidente do Canal Rural, Julio Cargnino, vice-presidente da Abramilho, Glauber Silveira, presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, presidente do Sindicato Rural de Dourados, e também diretor da Aprosoja/MS, Lucio Damalia, e Diretores da Aprosoja/MS César Dierings, Luis Carlos Seibt e Juliano Schmaedeck.

O presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, agradeceu o Canal Rural e destacou as parcerias feitas com a emissora em vários eventos realizados em Mato Grosso do Sul, frisando a importância dessa união pelo agronegócio e pelo desenvolvimento da agricultura. Também destacou a importância da região que sediou o fórum: o sul do Estado.

“Cerca de 70% da área agrícola de Mato Grosso do Sul fica na região centro-sul de MS e, nos últimos 10 anos, o Estado aumentou sua produção de milho de 3 milhões de toneladas para 9 milhões de toneladas, que é o que inclusive esperamos colher neste ano. Isso mostra a importância dessa cultura na tomada de decisões de investimento do produtor rural”, afirmou. “O milho é uma cultura que vem para poder diluir os custos de produção e dinamizar a agricultura”, finalizou Bortolotto.

O produtor rural, Juliano Schmaedecke, participou da palestra “Mercado de Milho: Safra e Perspectiva” com o palestrante Fernando Pimentel, analista de mercado, e comentou sobre a importância do evento para a atividade agrícola na região. “O Fórum Mais Milho traz tecnologia e informação para a casa do produtor. Então, há uma discussão, troca de ideias, com colegas, amigos, especialistas enfim, é um evento que disponibiliza informação para o dia a dia do produtor”, disse o produtor.

O analista econômico da Famasul, Luiz Eliezer, também enriqueceu o evento com a apresentação do mapeamento dos custos de produção de Milho em Mato Grosso do Sul. “Analisamos tanto as variedades com tecnologia como a BT e BT+RR, quanto o milho convencional. Foi feita uma análise de 11 municípios, demonstrando quanto o produtor está gastando, o custo operacional efetivo dele, quanto de receita bruta ele precisa pra cobrir estes custos, entre outros fatores.”

O analista também destacou alguns dos principais custos que o produtor tem, como insumos, herbicidas, sementes e analisou os resultados positivos e negativos obtidos no Mato Grosso do Sul. “A produtividade esperada em cada município é até boa, mas os custos estão bem elevados, as margens estão bem estreitas e a maioria está negativa. Quando analisamos a questão do desembolso, ainda é positiva ou está no limite. Quando analisamos a depreciação e a remuneração dos fatores, ficam bem negativos os resultados do milho aqui no MS”, explica.

Palestras técnicas

 A noite ainda contou com duas palestras técnicas. Uma foi sobre os perigos da compactação do solo e os prejuízos que essa técnica pode gerar no crescimento das raízes da planta do milho. O pesquisador da Embrapa José Elior Denardin foi quem compartilhou conhecimento sobre o tema. “O milho também pode ser usado para a descompactação do solo, porque as gramíneas de verão tem o sistema radicular mais potente para estruturar o solo e deixar um solo poroso, impermeável, que retém a água, que mantém o oxigênio e que disponibiliza nutrientes. Entre as gramíneas de verão, o milho é uma cultura chave que pode fazer dois trabalhos: dar dinheiro e fazer a parte conservacionista.”, destacou o pesquisador durante sua apresentação.

Em seguida, Adriana Brondani, diretora executiva do CIB (Conselho de Informações sobre Biotecnologia) falou sobre a importância do refúgio para a preservação de tecnologias geneticamente modificadas que proporcionam aumento de produtividade e prevenção de pragas e plantas daninhas.

“O refúgio não é obrigatório por lei, mas é uma obrigação do produtor rural para que a tecnologia não se perca”, alertou. Quando não é feito refúgio na lavoura, é preciso realizar um número muito maior de aplicações de defensivos agrícolas no combate a pragas, o que poderia ser evitado com atitudes simples como a reserva de área com soja convencional para que a população de insetos não-suscetíveis possa acasalar com indivíduos suscetíveis e, assim, haver controle dessas pragas, o que garante a eficácia do da soja modificada.

Ao final de cada painel os palestrantes responderam perguntas da plateia. O evento é uma realização do Canal Rural, em conjunto com a Aprosoja/MS, Abramilho, Aprosoja/MT e a Aprosmat.

Fonte: Assessoria de Imprensa Aprosoja/MS

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