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IBGE prevê safra de grãos 26,2% maior que em 2016

 Estimativa de abril para 2017 = 233,1 milhões de toneladas

Variação abril / março 2017 = 1,2 % (2,8 milhões de toneladas)

Variação safra 2017 / safra 2016 = 26,2 % (48,4 milhões de toneladas)

 

A quarta estimativa de 2017 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 233,1 milhões de toneladas, 26,2% superior à obtida em 2016 (184,7 milhões de toneladas). A estimativa da área a ser colhida é de 60,8 milhões de hectares, apresentando acréscimo de 6,5% frente à área colhida em 2016 (57,1 milhões de hectares). Em relação à informação de março, a produção e a área aumentaram 1,2% e 0,2%, respectivamente. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 93,7% da estimativa da produção e responderam por 87,9% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,4% na área da soja, de 16,5% na área do milho e de 3,3% na área de arroz. No que se refere à produção, ocorreram acréscimos de 17,5% para a soja, 13,5% para o arroz e 46,8% para o milho. A publicação completa da pesquisa pode ser acessada aqui

Na presente avaliação para 2017, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25,0%, seguido pelo Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (14,6%), que, somados, representaram 57,9% do total nacional previsto. Outros estados importantes na produção de grãos foram Goiás (10,0%), Mato Grosso do Sul (7,9%), Minas Gerais (6,1%), São Paulo (3,6%), Bahia (3,3%), Santa Catarina (2,9%) e Maranhão (2,1%) que integram também o grupo dos dez maiores produtores do País.

Estimativa de abril para a safra 2017 é 1,2% maior que a de março

No Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de abril destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção, comparativamente ao mês de março: café canephora (2,8%), soja (1,7%), milho 2ª safra (1,7%), café arábica (1,4%), feijão 3ª safra (1,0%), feijão 1ª safra (1,0%), cana-de-açúcar (-1,5%), laranja (-1,5%), trigo (-2,8%) e feijão 2ª safra (-3,2%).

CAFÉ (em grão) – A estimativa da produção de café do País alcança 2.782.289 toneladas, ou 46,4 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,7% em relação ao mês anterior. Os dados foram influenciados pelos aumentos das estimativas de produção do café arábica em São Paulo e do café canephora em Rondônia. O GCEA/SP informou aumento de 19,7% na estimativa da produção este mês, após revisão positiva da área a ser colhida (17,3%) e do rendimento médio (2,1%). Ao todo, São Paulo deve colher 231.321 toneladas do arábica, ou 3,9 milhões de sacas de 60 kg. Em Rondônia, segundo o GCEA/RO, a estimativa da produção do café canephora alcançou 127.903 toneladas, ou 2,1 milhões de sacas de 60kg, aumento de 12,8% em relação ao mês anterior. Os preços compensadores têm incentivado maiores investimentos nas lavouras.

A estimativa da produção do café arábica é de 2.200.371 toneladas, ou 36,7 milhões de sacas de 60kg, aumento de 1,4% em relação ao mês anterior. Este crescimento deve-se à área a ser colhida (1,5%), já que o rendimento médio apresenta queda de 0,1%. Os principais produtores do arábica em 2016 foram Minas Gerais (70,4% do total), seguido de São Paulo (14,1%), Espírito Santo (8,2%) e Bahia (3,4%). Para o café canephora, a produção estimada é de 581.918 toneladas ou 9,7 milhões de sacas de 60kg, aumento de 2,8% em relação ao mês anterior. Os principais produtores de canephora em 2016 foram Espírito Santo (65,1% do total), Rondônia (19,3%) e Bahia (9,8%).

CANA-DE-AÇÚCAR - A estimativa para a produção nacional de cana-de-açúcar em abril foi de 708.410.982 toneladas, uma redução de 1,5% quando comparado com o mês anterior. Este resultado reflete a reavaliação na área a ser colhida nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, que reduziram suas estimativas em 2,5% e 9,7%, respectivamente.

Com o início da colheita na região centro-sul, geralmente as estimativas sofrem alguns ajustes. Em São Paulo, maior produtor nacional, responsável por 53,9% da produção, o GCEA/SP assinalou aumento da área plantada em 7,1% e redução da área a ser colhida este ano em 2,5%. A redução da área plantada está relacionada aos preços pouco atrativos da cana para o produtor e às dificuldades financeiras enfrentadas pelas indústrias açucareiras. As condições climáticas favoreceram o desenvolvimento dos canaviais, que apresentam boa produtividade.

 No Mato Grosso do Sul, as reavaliações foram positivas para o rendimento médio (10,1%) e negativo para a área plantada. Assim como em São Paulo, o clima favoreceu os canaviais. Porém, os produtores têm enfrentado dificuldades para obter financiamentos e não estão satisfeitos com os preços recebidos pela tonelada de cana, havendo redução na área cultivada.

FEIJÃO - A estimativa da safra de feijão em abril foi de 3.345.132 toneladas, redução de 0,7% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área a ser colhida apresentaram reduções de 0,2% e 0,5%, respectivamente, enquanto que o rendimento também apresentou queda de 0,3%.

A 1ª safra de feijão está estimada em 1.578.494 toneladas. O aumento de 1,0% na produção, frente à estimativa de março, reflete o aumento de 1,4% na estimativa da área plantada. O aumento na expectativa de produção da 1ª safra de feijão deve-se, principalmente, ao Estado de Pernambuco, onde a estimativa de produção é 121,4% maior que a de março; a área plantada e o rendimento médio também sofreram aumentos de 81,5% e 26,9%, respectivamente.

A 2ª safra de feijão foi estimada com uma diminuição de 3,2% frente à estimativa de março, refletindo a queda na área plantada que foi de 2,6%; a previsão do rendimento médio também sofreu redução de 0,7%. A diminuição na expectativa de produção da 2ª safra de feijão deve-se, principalmente, ao Estado de São Paulo, onde a área plantada sofreu redução de 41,0% em relação a março, o que reduziu a estimativa de produção em 60,9%, representando uma perda de 45.139 toneladas.

Em relação à 3ª safra de feijão, a previsão é de um aumento de 1,0% na estimativa de produção em relação a março. Os maiores produtores desta safra são Minas Gerais (40,8%) e Goiás (31,5%). Em Minas Gerais, o GCEA/MG espera um aumento de 5,4% na estimativa de produção em relação a março. Para Goiás, o GCEA/GO aguarda uma redução de 3,5%.

 LARANJA - A estimativa da produção de laranja alcança 14.586.402 toneladas, redução de 1,5% em relação ao mês anterior. A área a ser colhida apresenta redução de 3,7%, enquanto que o rendimento médio aumentou 2,3%. Os dados refletiram as reduções nas estimativas da produção em São Paulo e no Paraná, que este mês foram de 1,6% e 7,5%, respectivamente. Essas Unidades Federativas responderam por 77,9% da produção nacional em 2016.
 Em virtude de longo período de depreciação nos preços da laranja, nos últimos anos houve flagrante redução da área plantada com a fruta em São Paulo, maior produtor nacional e responsável por mais de 70,0% da laranja produzida no País. Contudo, a recente recuperação nos preços da caixa de laranja tem incentivado os produtores a aumentarem os investimentos nos pomares. O clima mais chuvoso também vem colaborando na produção dos pomares paulistas.

MILHO (em grão) - A produção nacional de milho segue com perspectivas animadoras para o ano de 2017, agora com a quase totalidade do milho 1ª safra colhida e a maior parte das lavouras de 2ª safra já estabelecidas a campo. Os levantamentos realizados em abril apontam novo aumento de produção, que deve alcançar 93.457.859 toneladas, acréscimo de 1,2% em relação à estimativa do mês anterior. Este incremento decorre, principalmente, do aumento de 2,4% na área cultivada de milho safrinha, que deve totalizar 11.988.263 hectares, e da revisão do rendimento médio do milho 1ª safra em 0,9%, alcançando 5.446 kg/ha.

Os levantamentos realizados no mês de abril indicam que, mesmo com revisão positiva de 0,9% no rendimento médio da produção do milho 1ª safra, o volume colhido não deve ser muito diferente do levantado no mês anterior, totalizando 30.266.439 toneladas, compensado pela redução de 0,8% na área colhida, estimada em 5.557.535 hectares. Houve significativo aumento de 3,0% na produção em Goiás, influenciada principalmente pela revisão da área colhida, que apresentou acréscimo de 2,3%. Em contrapartida, houve uma queda de 3,2% na produção de milho 1ª safra na Região Nordeste, com destaque para a Bahia, maior produtor regional, com uma produção 10,7% menor que a prevista no mês anterior, uma vez realizadas aferições nas áreas de cultivo, que deve alcançar 363.800 hectares, uma redução de 9,9%. Uma estiagem ocorrida entre dezembro e janeiro inviabilizou o plantio de pelo menos 50.000 hectares no Estado, o que também impacta no rendimento médio em 0,9%, que deve alcançar 3.998 kg/ha. A Região Nordeste deve ser responsável por 32,9% da área colhida no País na 1ª safra do grão. Entretanto, por conta do baixo rendimento médio obtido (2.274 kg/ha), representa apenas 13,7% do volume produzido neste período.

A 2ª safra de milho, mais uma vez, foi revisada positivamente, com incremento de 1,7% em relação ao mês anterior, alcançando 63 191 420 toneladas. Esse crescimento deve-se, principalmente, ao aumento das áreas de produção, que deve alcançar quase 12 milhões de hectares, sendo 2,3% maior que o levantamento anterior. Mato Grosso do Sul, que deve responder por 14,4% da produção nacional neste período, estimou em abril um aumento de 104.438 hectares na área plantada, o que deve aumentar em 7,9% a produção estadual, uma vez que o rendimento médio também obteve acréscimo de 1,5%. O GCEA/MS estima uma produção de 9.078.000 toneladas na 2ª safra em 2017. A produção paranaense, que responde por 22,0% da safrinha, também foi revisada positivamente em 1,5%, alcançando 13.877.010 toneladas. Este dado foi influenciado, principalmente, pelo aumento da área plantada em 27.340 hectares.

SOJA (em grão) - Com a quase totalidade das lavouras colhidas, a expectativa de safra recorde em 2017 vai se confirmando e, após atualização dos dados no mês de abril, a produção segue com perspectiva de aumento, agora estimada em 112.858.921 toneladas, incremento de 1,7% quando comparado ao volume divulgado no mês anterior. A confirmação do bom desenvolvimento das lavouras a campo influenciou na revisão da estimativa de rendimento médio, que foi elevado em 1,8% e deve alcançar 3.327 kg/ha na média nacional. Destaque para os estados do Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que apresentaram aumento no rendimento médio de 1,6%, 2,8%, 5,0% e 7,1%, respectivamente.

O GCEA/PR elevou em 1,8% a estimativa de produção no Paraná, segundo maior produtor de soja do país com 17,4% do total nacional, que deve apresentar uma produção de 19.584.146 toneladas, volume recorde no estado. A colheita foi praticamente concluída e as condições climáticas mostraram-se ideais para o desenvolvimento da cultura que, aliado a alta tecnologia empregada pelos produtores, deve apresentar um rendimento médio de 3.651 kg/ha ou 60,9 sacas/ha, novo recorde estadual.

 O Estado do Mato Grosso do Sul teve sua produção revisada positivamente em 6,0%, alcançando um total de 8.756.373 toneladas. De acordo com o GCEA/MS, foi observada a campo uma maior produtividade nessa safra, estimada em 3.402 kg/ha, devido às boas condições climáticas ocorridas durante o período de desenvolvimento da cultura, que é considerada uma “supersafra”. O Estado deve responder neste ano por 7,8% da produção nacional, ocupando a 5ª colocação dentre as Unidades Federativas.

Em Minas Gerais, foi constatado no último mês, pelo GCEA/MG, significativo aumento de 7,1% no rendimento médio estadual, que deve alcançar 3.433 kg/ha. Com a colheita adiantada, percebeu-se melhora da produtividade nos municípios, principalmente do Noroeste, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Esse incremento impacta diretamente no aumento da produção estadual, que deve alcançar 4.905.415 toneladas, volume 6,8% superior ao divulgado no mês anterior.

TRIGO - A estimativa da produção do trigo alcança 5.633.928 toneladas, redução de 2,8% em relação ao mês anterior. A área a ser plantada e o rendimento médio apresentam redução de 2,3% e 0,5%, respectivamente.

O GCEA/PR reduziu a estimativa da produção do Paraná este mês em 4,4%, quando comparado ao mês anterior. Ao todo devem ser colhidas 3.149.806 toneladas do produto. Com o preço pouco compensador e o elevado risco da atividade, perante as incertezas com o clima, muitos produtores preferem antecipar o plantio da soja, para assegurar maior “janela de plantio” para o milho segunda safra. Até o final do período, o plantio havia sido realizado em cerca de 15,0% da área prevista. As lavouras, até então implantadas, apresentam um bom aspecto, atravessando os estágios de germinação (80,0%) e desenvolvimento vegetativo (20,0%).

Estimativa de abril em relação à produção de 2016

Dentre os vinte e seis principais produtos, quinze apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: algodão herbáceo em caroço (7,6%), amendoim em casca 2ª safra (36,6%), arroz em casca (13,5%), batata-inglesa 1ª safra (4,0%), batata-inglesa 2ª safra (3,5%), cacau em amêndoa (10,5%), café em grão-canephora (24,6%), cana-de-açúcar (0,3%), cebola (1,7%), feijão em grão 1ª safra (38,4%), feijão em grão 2ª safra (35,4%), milho em grão 1ª safra (24,1%), milho em grão 2ª safra (60,9%), soja em grão (17,5%), sorgo em grão (64,3%). Com variação negativa foram onze produtos: amendoim em casca 1ª safra (-1,6%), aveia em grão (-21,9%), batata-inglesa 3ª safra (-6,7%), café em grão-arábica (-14,7%), cevada em grão (-5,1%), feijão em grão 3ª safra (-0,6%), laranja (-8,4%), mamona em baga (-50,8%), mandioca (-9,6%), trigo em grão (-15,9%) e triticale em grão (-2,8%).

Fonte: IBGE

L'étude était randomisée en 3 groupes parallèles, en double aveugle, contrôlée contre placebo, incluant garçons âgés de 7 à 14 ans atteints de myopathie de Duchenne recevant simultanément un traitement par corticostéroïdes. Il n'a pas été mis en évidence d'efficacité du tadalafil en termes de réduction du déclin de la capacité à l'exercice mesurée par la distance de marche parcourue en. De plus, l'analyse des critères secondaires n'a pas mis en évidence d'efficacité. https://www.cialispascherfr24.com/ Les résultats de sécurité globale dans cette étude étaient dans l'ensemble cohérents avec le profil de sécurité connu du tadalafil et avec les effets indésirables attendus dans une population pédiatrique atteinte de myopathie de Duchenne recevant des corticostéroïdes.