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Em Chicago, soja volta a trabalhar no vermelho nesta 3ª feira e espera por novidades fortes

O mercado da soja na Bolsa de Chicago, nesta terça-feira (14), trabalha em queda. Por volta das 8h15 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam de 4,6 a 5 pontos, com o maio/17 - referência para a safra do Brasil e o contrato mais negociado agora - valendo US$ 10,01; o julho/17 US$ 10,11 e o agosto/17, US$ 10,12 por bushel.

As cotações na CBOT seguem enfrentando dias de mercados estáveis diante da falta de notícias e de fundamentos já bastante conhecidos pelos traders, à exceção das últimas projeções de oferta trazidas, na semana passada, pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e pela Conab, as quais também já foram absorvidas. Na outra ponta, a demanda ainda forte pela oleaginosa americana, mas já migrando para a América do Sul.

Além disso, segundo Paul Georgy, analista da internacional Allendale, a chegada de novas estimativas de área para a nova safra dos EUA que chegam hoje pela consultoria também deixam o mercado mais na defensiva, já que poderiam trazer 'pistas' do que o USDA traz no final deste mês, em seu reporte de intenção de plantio do dia 31.

No macrocenário, ainda segundo Georgy, os traders continuam se preparando para a reunião do Federal Reserve destes próximos dois dias, ansiosos, principalmente à espera das informações sobre as taxas de juros nos EUA e se serão, de fato, elevadas pela instituição. Os efeitos sobre o dólar seriam diretos, ainda segundo especialistas, e também merecem atenção. Na manhã de hoje, o index subia 0,20% para 101,46 pontos.