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Soja em alta em Chicago frente à queda do dólar e chuvas na Argentina

O mercado internacional da soja voltou do feriado do dia de Martin Luther King operando com fortes altas na Bolsa de Chicago. Por volta das 7h45 (horário de Brasília), os principais vencimentos subiam quase 20 pontos, levando o maio/17 a voltar aos US$ 10,80 por bushel, com os preços renovando suas máximas.

De acordo com as análises internacionais, parte desses ganhos vem da baixa do dólar registrada nesta terça-feira (17), com o dollar index perdendo quase 1% frente a uma cesta das principais moedas, e já acumula uma queda de 2,8% em relação ao pico do último dia 3. E o câmbio ainda apresenta um caminho certo, com o mercado se ajustando à espera da posse do novo presidente norte-americano Donald Trump, no próximo dia 20.

Paralelamente, os fundamentos. O excesso de chuvas na Argentina segue preocupando os importadores, bem como dando sustentação às cotações na CBOT. O país é importante exportador de farelo e óleo e as perdas com o grão - já estimadas em 5 milhões de toneladas - ganham cada vez mais expressão entre os negócios.

"As chuvas do último final de semana ficaram acima das expectativas, com algumas áreas recebendo volumes bastante elevados, e as precipitações mantiveram as preocupações para o centro de Santa Fe e o norte de Buenos Aires", informou o portal Agrimoney, com dados do MDA Weather Service. Já para esta semana, porém, mais a diante, está previsto um tempo um pouco mais seco, o que poderia aliviar esta tensão.

Nesse quadro, os fundos investidores voltam a tornar-se compradores, ainda segundo explicam os analistas internacionais, motivados também pelos últimos ajustes feitos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu reporte mensal de oferta e demanda divulgado no último dia 12. O boletim trouxe um corte tanto na safra norte-americana, quanto em seus estoques finais e motivou bons ganhos na última semana.

"Os estoques ainda são elevados, porém, por virem menores, indicam a importância da produção da América do Sul", diz, em nota, a consultoria Water Street Solutions.

No link abaixo, veja como caminha a comercialização da safra brasileira e os pontos que exigem a atenção dos produtores brasileiros neste momento:

 

Fonte: Notícias Agrícolas.