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Milho: atual cenário força queda de braço entre setor de proteína animal e agricultores

O aumento de preços e a retenção da venda de milho, por parte dos produtores do País, desde o início do ano, vêm preocupando as cadeias de avicultura e suinocultura nacional, que estão sendo obrigadas a importar o produto. Presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra alerta sobre os efeitos que a retenção das vendas deste grão, somados à importação de países vizinhos, poderão causar aos agricultores.

“Muitos produtores brasileiros estão apostando em elevações de preço ainda maiores, retendo as vendas. A aposta, entretanto, não tem considerado os elevados estoques que grandes produtores, como os EUA e países vizinhos ao Brasil, vêm mantendo. O mundo está abastecido de milho. Se a ‘safrinha’ se consolidar com bom desempenho, o cenário mais provável é a sobreoferta de produto no mercado interno, com queda abrupta de preços. Este não é um quadro desejável para produtores de grãos e para setor de proteínas, já que a oferta excessiva pode influenciar os resultados da safra seguinte”, ressalta Turra.

Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá colher em 2015/2016 a segunda melhor safra de milho de sua história: 83,52 milhões de toneladas.

O LADO DOS PRODUTORES

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli, esclarece que há mais de três anos a entidade tenta alertar o governo para o problema. “Há dois anos, contratamos a Embrapa e a Fundação Dom Cabral e fizemos um estudo para mostrar a previsão da demanda interna de milho, que é assustadora, e externa. Constatou-se que o Brasil precisava aproveitar essa chance para manter a sua posição firme no mercado. A demanda de milho no mundo vai suplantar a de todos os cereais cultivados”, afirma.

Paolinelli lembra que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) realizou um estudo no qual foi detectada a necessidade de o mundo produzir 240 milhões de toneladas de milho até 2050. Ele conta que reuniu uma de profissionais brasileiros, foram até a sede de FAO e mostraram que essa conclusão era falha.

“Refizemos os cálculos e a FAO concordou conosco. Tanto que já existe outro estudo indicando que a necessidade será bem mais do que aqueles 240 milhões de toneladas. A demanda prevista até 2050 é de 380 milhões de toneladas a mais, diz o presidente da entidade.

Fonte: SNA - Sociedade Nacional de Agricultura

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