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Soja: Chicago inicia 6ª feira em alta e vencimentos mais distantes já operam com US$ 9 por bushel

Nesta manhã de sexta-feira (11), os preços da soja voltam a subir na Bolsa de Chicago. As cotações dos principais vencimentos operavam com altas de 5,50 a 6 pontos e as posições mais distantes - julho e agosto/16 - trabalhavam na casa dos US$ 9,00 por bushel. O maio/16, referência para a safra brasileira, valia US$ 8,94.

As commodities hoje trabalham em campo positivo de forma generalizada. Os ganhos do petróleo, na Bolsa de Chicago, subia mais de 2% e buscava se manter no patamar de US$ 38,00 por barril e as soft commodities em Nova York também registravam alguns ganhos.

O dia parece ser de menor aversão ao risco, com os investidores se voltando a ativos como as commodities ou outros entre os mais sensíveis e, segundo explicam analistas, um dos principais motivos para esse comportamento vem da recente baixa do dólar frente a uma cesta de principais moedas. Nesta sexta, as ações asiáticas fecharam os negócios em alta.

O mercado da soja na Bolsa de Chicago fechou em alta na sessão desta quinta-feira (10). Os principais contratos da oleaginosa encerraram o dia com altas de 1,75 a 2,50 pontos, e as posições mais distantes superaram os US$ 8,90 por bushel. O agosto/16 encerrou os negócios cotado a US$ 8,95.

"Um modesto aumento semanal nas vendas para exportação dos Estados Unidos, o dólar mais baixo e as altas registradas pelos preços do trigo deram importante suporte aos preços", disse o analista do site internacional Farm Futures, Bob Burgdorfer.

As vendas semanais de soja dos Estados Unidos foram de 478,5 mil toneladas, contra projeções que oscilavam de 400 mil a 700 mil toneladas. Do total, foram 475,2 mil da safra 2015/16 e mais 3,3 mil da safra 2016/17. O principal destino da oleaginosada atual temporada foi a Holanda, respondendo por 140 mil toneladas do total. Em todo esta temporada comercial, as vendas norte-americanas de soja somam 44.186,0 milhões de toneladas, e o volume é 10% menor do que no mesmo período do ano anterior.

Além disso, segundo explicou o analista de mercado Fernando Pimentel, da Agrosecurity, os fundos de investimento voltaram ao mercado, mesmo que de forma ainda tímida, para algumas compras de posições para se ajustarem, e também trouxeram suporte às cotações.

Dólar e Mercado Nacional - Nesta quinta-feira, o dólar fechou em baixa por mais uma sessão, com queda de 1,50% e valendo R$ 3,6414. Esse é o menor nível para o dólar desde 31 de agosto do ano passado.

"O fator político é o grande direcionador da moeda e assim será por algum tempo", disse o economista da corretora Lerosa Investimentos Carlos Vieira. Ainda nesta quinta, o Ministério Público de São Paulo fez uma denúncia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o mercado, prontamente, reagiu.

 

E assim, o mercado nacional reagiu mais uma vez. A quinta-feira foi de preços baixos e poucos negócios, com os vendedores retraídos diante de tantas incertezas. No porto de Rio Grande, a soja disponível caiu 0,675 para R$ 74,50 e com embarque para junho/16 foi a R$ 75,50, perdendo 0,66%. Em Paranaguá, o produto disponível perdeu 0,67% para R$ 74,50 por saca, e já para os negócios futuros, o dia terminou sem referência.

No interior do Brasil, as baixas desta quinta-feira variaram de 0,75% a 2,50%, e as mais significativas foram registradas, principalmente, nas praças do Paraná, onde as referências estão entre R$ 63,00 e R$ 66,00 e no Oeste da Bahia, onde o valor foi a R$ 62,33 por saca.

Fonte: Notícias Agrícolas