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Em Chicago, mercado inicia pregão desta 3ª feira com leves altas, próximo da estabilidade

As principais posições da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta terça-feira (24) do lado positivo da tabela, com ligeiras altas. Por volta das 7h58 (horário de Brasília), os contratos da oleaginosa exibiam ganhos entre 0,25 e 1,00 pontos. O vencimento janeiro/16 era cotado a US$ 8,64 por bushel, mesmo patamar registrado no fechamento do dia anterior.

Nesta segunda-feira, as cotações da commodity recuaram e chegaram ao menor patamar dos últimos 6 anos. O movimento foi decorrente da eleição do candidato da oposição Maurício Macri para a presidência da Argentina. Ao longo da campanha, o político adotou uma postura mais favorável com os produtores rurais.

Com isso, a perspectiva dos participantes do mercado é que o novo presidente reduza as taxas sobre as exportações de produtos agrícolas, o que tornará o país mais competitivo. Especulações indicam que a tributação, que atualmente está próxima de 35%, possa cair gradativamente cerca de 5% por ano. A projeção é que haja ainda 11 milhões de toneladas do grão nas mãos dos agricultores.

Apesar da queda expressiva, os futuros da oleaginosa conseguiram se recuperar e fecharam o pregão com leves altas. Além do movimento de correção técnica, já que os preços quebraram o patamar de suporte de US$ 8,50 por bushel, o que elevou a pressão compradora, o boletim de embarques semanais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também contribuiu para dar sustentação aos contratos.

Na semana encerrada no dia 19 de novembro, os embarques de soja ficaram em 1.853,848 milhão de toneladas. Paralelamente, o foco dos investidores também permanece no plantio da soja no Brasil.

Fonte: Notícias Agrícolas