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Uso de Drones pode facilitar análise da lavoura

Com as tecnologias avançando cada vez mais rápido, é preciso atualizar-se e caminhar no mesmo ritmo. No setor agropecuário não é diferente.

A tecnologia foi responsável por uma das principais transformações do agro brasileiro e as mudanças continuam.

Umas das principais novidades é a utilização de Drones no sistema de produção de sementes.

O tema foi abordado no 19º Congresso Brasileiro de Sementes pelo professor e pesquisador americano Kevin Price (foto).

A palestra foi coordenada pelo professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Silmar Teichert Peske.

De acordo com Price, o uso dos Drones possibilita uma visão muito maior e mais abrangente da cultura.

“Os Drones nos dão a possibilidade fazer muito mais trabalho em muito menos tempo”, reiterou Peske.

Segundo ele, é possível cobrir de 200 a 400 hectares de uma lavoura em apenas um dia de trabalho.

O coordenador da palestra ainda explicou que essa tecnologia pode realizar o monitoramento das plantas por meio da quantidade de clorofila ou do formato.

O que permite identificar prematuramente certas doenças ou observar os estágios de maturação das plantas de forma rápida e eficaz em toda a lavoura.

A diferença de coloração – causada por doenças ou diferentes estágios de maturação – podem ser detectadas pelas imagens captadas pelo Drone, que têm altas resoluções, permitindo análises meticulosas.

Segundo Price, o custo deste tipo de tecnologia varia. “Depende se o produtor adquire todo o equipamento – incluindo profissionais habilitados que operem o Drone e analisem as imagens – ou se ele terceiriza todo esse serviço.

Já a aeronave pode custar de mil a 50 mil dólares e o software de 3.500 a dez mil”, estimou.

O investimento, de acordo com Peske, vale a pena. “Para a área de melhoramento, este é um dos principais avanços.

Essa tecnologia permite que apenas um profissional analise milhares de parcelas em um ou dois dias”, afirmou.

No entanto, para fazer o uso da tecnologia é preciso seguir algumas regras. O professor da UFPel explica que, nos EUA, para não representarem risco aos aviões, é exigido que os Drones voem a, no máximo, 130 metros.

Ele explica também que a velocidade atingida pelos dispositivos gira em torno de 50 a 60 quilômetros por hora.

Fonte: Abrates / Foto: Revista Campo e Negócios