MS deve ter em 2014 a sétima maior renda agropecuária do País
Mato Grosso do Sul deve ter em 2014, a sétima maior renda com a produção agrícola e pecuária do Brasil, R$ 21,005 bilhões. Se confirmada a projeção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Estado vai avançar uma posição no ranking nacional do Valor Bruto de Produção (VBP), ultrapassando Santa Catarina, que em 2013 ocupou essa posição.
Conforme projeção do Mapa, dos oito estados que têm a maior receita agropecuária, cinco devem registrar retração de valores em 2014. São Paulo, que ocupa a primeira posição da lista deve contabilizar uma queda de 3,56% (de R$ 58,157 bilhões para R$ 56,091 bilhões), Paraná, que vem em quarto de 7,01% (de R$ 49,796 bilhões para R$ 46,306 bilhões), Minas Gerais, em quinto, de 1,18% (de R$ 41,481 bilhões para R$ 40,991 bilhões), Goiás, em sexto de 1,12% (de R$ 32,395 bilhões para R$ 32,033 bilhões) e Santa Catarina, em oitavo, de 15,22% (de R$ 21,906 bilhões para R$ 18,573 bilhões).
Para Mato Grosso do Sul, o crescimento projetado na comparação dos dois anos é mínimo, 0,72%, passando de R$ 20,854 bilhões para R$ 21,005 bilhões. Outros dois estados do “Top 8” que também devem ampliar sua renda agropecuária neste ano, de acordo com o ministério, são Mato Grosso, o segundo do ranking nacional, com aumento previsto de 2,98% (de R$ 52,924 bilhões para R$ 54,502 bilhões) e o Rio Grande do Sul, que vem na terceira posição, que deve ter um incremento de 1,30% (de R$ 46,583 bilhões para R$ 47,192 bilhões).
Dados de MS
Em relação a Mato Grosso do Sul, a estimativa do Mapa aponta para a redução de receita de duas das principais culturas agrícolas. A cana, terceiro produto agrícola no ranking do Valor Bruto da Produção, tem queda prevista é de 7,84% na comparação dos dados de 2013 com a perspectiva de 2014 (de R$ 2,676 bilhões para R$ 2,466 bilhões) e o milho, o segundo da listagem de 17,93% (de R$ 3,424 bilhões para R$ 2,810 bilhões).
Já a soja, que lidera o faturamento no VBP de Mato Grosso do Sul, deve ter um crescimento de receita de 12,66% (de R$ 5,614 bilhões para R$ 6,326 bilhões).
Folha de Dourados
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