Milho cai em Chicago com safra recorde nos Estados Unidos
Os futuros do Milho fecharam no menor patamar em quase quatro meses na Bolsa de Chicago, depois que o governo norte-americano reiterou sua expectativa de uma produção doméstica recorde, de 354 milhões de toneladas, neste ano. Segundo analistas ouvidos pela agência Dow Jones, ainda não houve problemas nas lavouras e a umidade do solo é abundante neste início de temporada.
Eles observaram, porém, que qualquer alteração nas condições meteorológicas nos próximos dois meses pode mudar as perspectivas para a safra. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) também elevou em quase 1 milhão de toneladas sua projeção para os estoques mundiais em 2014/15, o que ajudou a pressionar as cotações. O contrato com vencimento em julho cedeu 1% e fechou a US$ 4,41 por bushel.
O trigo recuou 2% e registrou a 14ª queda em 16 sessões. O desempenho também foi influenciado pelo relatório do USDA, que previu estoques domésticos mais amplos ao final de 2014/15. A nova estimativa, de 15,6 milhões de toneladas, leva em conta a expectativa de exportações menores e de queda no uso do grão em Ração animal.
Na Bolsa de Nova York, o cacau alcançou o maior nível em quase três anos, com ganho de 1,1%. Ontem, a gigante do agronegócio Cargill disse ao The Wall Street Journal que a demanda deve superar a oferta em até 200 mil toneladas na próxima temporada. Este seria o terceiro ano consecutivo de déficit da amêndoa.
O Estado de S.Paulo
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