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Máquinas agrícolas registram pior desempenho dentre todos os setores da indústria

"Nenhum outro segmento industrial do país encontra-se, aparentemente, em maior crise que as fabricantes e montadoras de máquinas agrícolas". A avaliação é feita pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão vinculado à secretaria da agricultura de São Paulo.

O instituto fez uma análise do setor nos últimos anos. Considerando as unidades produzidas e comercializadas, a maior queda ocorreu nos tratores de rodas. Em 2013, foram produzidas 77.570 unidades, declinando para 44.368 em 2015, ou seja, queda de 42,8% no período. Em relação às vendas, a queda foi ainda maior, contabilizando 41,5% entre 2013 e 2015.

Segundo o IEA, nem mesmo as exportações puderam compensar as perdas observadas, apesar da forte desvalorização cambial sobre o real. Considerando o total apurado em transações internacionais contabilizadas pelos embarques de máquinas agrícolas, entre 2013 a 2015, a queda em termos de unidades foi de 36,0% no período, enquanto em valor apurado foi de 52,2%.

Resultados do ano - Nos primeiros cinco meses de 2016, todos os tipos de máquinas (tratores de rodas, colhedoras, tratores de esteiras) mantiveram trajetória de queda dos indicadores. Entre janeiro e maio de 2016, a queda na produção já contabilizava 43,5% e, nas vendas, 33,2%. As exportações caíram 20,0%. Já a receita cambial foi 3,2% menor.

Fonte: Datagro