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Inovação: chave para ganho de produtividade

Uma pesquisa realizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) indica que é possível fazer com que o custo de produção do etanol represente apenas 40% do atual, ou seja, com ganho de 60%, mediante introdução de biotecnologia e inovações disponíveis no mercado. A declaração é do diretor da instituição financeira, Julio Cesar Ramundo.

"O setor já mostrou que tem fôlego para investir em tecnologia. O quesito inovação está entre as frentes do banco e recursos para investimento não vão faltar", afirma o executivo. No momento atual, a concessão de crédito será avaliada caso a caso e mais restrita apenas às usinas com situações mais complexas de endividamento. Na mesma linha, de acordo com a diretora-geral, Magda Chambriard, estudos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontam que o País pode ter, em 2025, um déficit de derivados de petróleo na média de 400 mil barris equivalentes por dia, que poderia ser amenizado caso o etanol volte a ser competitivo e aumente a produção.

"O país tem déficit de gasolina e vocação para o etanol. Existe uma oportunidade enorme mas que depende de competitividade", diz a diretora. Estima-se que a produção do biocombustível representou, nos últimos 15 anos, US$ 80 bilhões para Brasil.

Fonte: DCI