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Incertezas no campo reduzem consumo de calcário agrícola em 2016

O consumo de calcário agrícola deve apresentar queda no Brasil, não passando de 29 milhões de toneladas até o fim de 2016. Resultado 3% inferior se comparado a 2015, quando as entregas ficaram em torno de 30 milhões de toneladas.

Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), fatores como clima, endividamento dos agricultores, restrição em financiamentos e as incertezas nos preços das commodities no mercado internacional devem interferir na decisão de investimento este ano.

São Paulo é o único estado que tem andado na contramão deste cenário e apresenta números favoráveis. No último levantamento feito pelo Sindicato das Indústrias de Calcário e Derivados para Uso Agrícola do Estado de São Paulo (Sindical), o consumo do insumo nas lavouras paulistas aumentou mais de 11%.

O presidente do Sindical, João Bellato Júnior, explica que essa reação é puxada pela indústria canavieira que pouco investiu em calagem em 2015 e com a volta do plantio de grãos no estado, especialmente o milho ocupando novas áreas anteriormente usadas pela cana e pela laranja em pequenas propriedades paulistas.

O calcário é um dos principais insumos usados para corrigir a acidez do solo. A calagem fornece cálcio e magnésio para as plantas, o que estimula o crescimento das raízes e maior aproveitamento da água e dos nutrientes do solo.

Fonte: Datagro