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IGC reduz projeção para estoques globais de grãos e mantém para os de soja

O conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu sua projeção para os estoques mundiais de grãos na temporada 2015/16 para 454 milhões de toneladas, volume que é 2 milhões de toneladas menor do que o estimado há um mês. Ainda assim, o total é 7 milhões de toneladas maior do que o número do ano comercial 2014/15.

Os estoques de trigo apresentaram uma redução de 2 milhões de toneladas, para 209 milhões, contra 201 milhões da temporada anterior. Por outro lado, o IGC trouxe um aumento nos estoques de milho, os quais subiram para 200 milhões de toneladas. Apesar disso, o volume fica bem abaixo das 205 milhões de toneladas da safra 2014/15.

"Com a colheita no hemisfério norte já nos seus estágios finais, a projeção é de que a produção total de grãos no mundo vá apresentando esse 'incremento' de 2 milhões de toneladas mês a mês, apenas 1% a menos do que foi observado no ano passado", diz o conselho. "Para o milho, os resultados esperados indicam um aumento na produção dados os resultados melhores do que os esperados em países produtores da União Europeia e Canadá, por exemplo. No caso do trigo, por outro lado, se espera uma nova alta, porém, menor do que o estimado no mês passado, em função de preocupações com a safra da Austrália sob condições de extrema seca", completa o relatório.

Consumo

O IGC traz ainda boas perspectivas para a demanda mundial por alimentos em relação à temporada anterior, enquanto a demanda por rações deve vir em linha com o recorde da anterior. "As projeções para os estoques finais do ano safra 2015/16 são ligeiramente menores mês a mês, mas ainda em 454 milhões de toneladas, uma máxima de 29 anos", informou o boletim desta quinta-feira (29).

Soja

Para a soja, o conselho aumentou sua projeção para a produção global em 2 milhões de toneladas para 319 milhões de toneladas em relação ao mês anterior, contra 321 milhões da temporada 2014/15. Ao mesmo tempor, porém, manteve os estoques inalterados em 49 milhões de toneladas devido ao aumento no consumo da oleaginosa. Ainda assim, acima dos 47 milhões do ano comercial 2014/15.

Fonte: Notícias Agrícolas