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Estoques nos EUA começam a pesar sobre grãos

Os participantes do mercado esperam por um aumento na estimativa da colheita que acabou de ser finalizada no Hemisfério Norte e, consequentemente, das reservas do produto. Se a oferta nos Estados Unidos for revisada para cima, a tendência é de que os estoques mundiais da oleaginosa também cresçam.

Os investidores acreditam que 71,46 milhões de toneladas do produto ficarão estocados nesta temporada, conforme pesquisa realizada pela agência Bloomberg. No mês passado, o Usda projetou as reservas globais em 70,62 milhões de toneladas. Os dados repercutiram e acabaram gerando desvalorizações para os contratos da oleaginosa referentes à safra na América do Sul. Os negócios para maio deste ano fecharam a sessão com recuo de US$ 0,75 cents por bushel em relação ao dia anterior, valendo US$ 12,60 por bushel. Já os contratos janeiro/14 e março/14 tiveram alta de 0,25 a 2 pontos no dia, cotados a US$ 12,94 e US$ 12,77 por bushel, respectivamente.

Milho

O milho é influenciado pela expectativa de aumento nos estoques internos nos Estados Unidos – que gera pressão baixista sobre as cotações – e também pelo clima de frio intenso no país. Com a queda acentuada das temperaturas norte-americanas, a perspectiva é de que os pecuaristas precisarão usar mais ração para tratar os animais, elevando a demanda pelo cereal. Os fundamentos deixaram os preços do grão sem direção na Bolsa de Chicago ao longo do dia. Ao final do pregão, porém, todos os contratos fecharam em baixa. O vencimento março/14 terminou a terça-feira (7), cotado a US$ 4,27 por bushel.

Gazeta do Povo