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Entidades pedem o fim da taxação sobre soja e milho

Entidades do agronegócio irão realizar uma agenda coletiva com diversas associações para reivindicar o cancelamento do Decreto nº 8.548, de 29 de janeiro de 2016, do estado de Goiás,  que altera seu Código Tributário. O documento exige que parte da produção de soja e milho não possa ser exportada, recolhendo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações de processamento e comercialização no estado.  A Aprosoja Brasil trouxe a discussão para a reunião Câmara Setorial da Soja do Mapa desta quarta-feira (25/02/16).

De acordo com o diretor executivo da Aprosoja Goiás, Cristiano Palavro, desde o dia em que medida foi tomada, a rentabilidade na produção já caiu. “Os preços negociados em Goiás já caíram 4%, o equivalente a R$3,00 por saca. O decreto dificulta ainda mais a competitividade do setor”, explicou Palavro.

Para o presidente da Câmara Setorial da Soja, Glauber Silveira, o setor deve ter muita cautela e união, pois tal medida pode ser estendida para outros estados. “Hoje é o estado de Goiás, amanhã pode ser qualquer outro estado produtor, por isso temos que nos mobilizar, criar uma agenda coletiva e quando houver a manifestação não será só Goiás serão produtores de todo o Brasil contra mais uma taxação para classe”, explicou Silveira.

A ideia de levar o tema para a Câmara é justamente organizar a agenda coletiva e assim todo o setor trabalhar contra tal taxação. Para o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Endrigo Dalcin, que esteve presente na reunião, a situação do estado de Goiás será levada para as entidades do MT. “Acredito que com apoio da Câmara da Soja e da CNA essa situação será resolvida, espero que o mais rápido possível”, disse o dirigente.

Fonte: Aprosoja MT