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Embrapa coloca em debate se agropecuária é consumidora ou conservadora de água

Afinal, a agropecuária consome ou conserva a água utilizada em seus processos de produção? A resposta para essa pergunta ainda é controversa no setor envolvido diretamente nessa atividade – produtores rurais, pesquisadores, profissionais da Assistência Técnica (ATER), professores e acadêmicos – assim como a sociedade em geral.

Para dar continuidade a esse debate, a Embrapa Agropecuária Oeste – Unidade de Pesquisa da Embrapa em Dourados, MS -, leva essa discussão à 51ª Expoagro, Feira Agropecuária de Mato Grosso do Sul, no dia 19 de maio, terça-feira, na parte da manhã. Por isso a participação do público urbano neste Painel “Agropecuária: consumindo ou conservando água?”, inclusive da mídia, é essencial para colocar elementos do ponto de vista das cidades para que haja reflexão, dúvidas, críticas e sugestões.

A Unidade da Embrapa em Dourados apresentará o que tem sido pesquisado para a conservação da água no sistema de produção. Os três temas escolhidos estão integrados e seguem o seguinte roteiro: os pesquisadores Carlos Ricardo Fietz, dará o enfoque para “O Clima e a oferta de água na região sul de Mato Grosso do Sul”, a partir das 8h15; Júlio Salton, falará sobre ” Sistemas agropecuários, uso e produção de água”; e Danilton Luiz Flumignan, colocará em questão o “Uso de água no meio rural: Parar? Continuar? Aumentar?”.

Em seguida, haverá um debate com a presença de Paulino Barroso Medina Júnior, professor da UFGD e membro do Comitê Gestor do Programa Biota-MS e do Conselho Curador da Fundação Neotrópica do Brasil; Dirson Freitag, engenheiro agrônomo e presidente do CREA-MS, Rubens de Souza André, gestor de bacias hidrográficas da ITAIPU BINACIONAL; e o pesquisador Guilherme Lafourcade Asmus, chefe geral da Embrapa Agropecuária Oeste. O moderador do debate será o pesquisador, Milton Parron Padovan, supervisor do Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologias da Embrapa Agropecuária Oeste.

A realização do Painel é da Embrapa Agropecuária Oeste e do Sindicato Rural de Dourados.

Embrapa em mais eventos

Seminário Sucroenergético - Na tarde de 19 de maio, a Embrapa Agropecuária Oeste participa do 4º Seminário Sucroenergético, realizado pela Biosul, Embrapa Agropecuária Oeste, Uems, UFGD e Sindicato Rural.

A partir das 13h30, o professor da UFGD Cristiano Marcio Alves de Souza, iniciam-se os trabalhos, explicando o que é a Rede de Pesquisa e Inovação para o Setor Sucroenergético de MS (Rede Inovacana). Em seguida, o professor Laercio Alves de Carvalho, da Uems, falará sobre a participação da Universidade na Rede Inovacana. Já o pesquisador da Embrapa, José Rubens de Almeida Leme Filho, vai ministrar a palestra sobre as ações da Embrapa em pesquisa e transferência de Tecnologia para o setor sucroenergético em Mato Grosso do Sul.

Simpósio de Ovinocultura - Neste ano, o 8º Simpósio de Ovinocultura está sendo realizado pela Embrapa Agropecuária Oeste, UFGD e Sindicato Rural de Dourados. O tema é “Cadeia produtiva da ovinocultura – da produção à comercialização com foco na qualidade”.

O evento começa às 7h30 de 21 de maio, quinta-feira. A primeira palestra será ministrada pela pós-doutoranda do PPZ, da UEM, Ana Guerrero Barrado, seguida pela palestra “Alternativas para conviver com a verminose no rebanho”, de Fernando Alvarenga Reis, pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos. Por último, antes da mesa-redonda, a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Fabiana Villa Alves, ministrará o tema “Bem-estar na produção de ovinos”.

A moderadora do debate será a pesquisadora Marciana Retore, da Embrapa Agropecuária Oeste, que atua na área de Manejo Animal, com ênfase em ovinocultura.

Embrapa: A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi criada em 26 de abril de 1973 e é vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde a nossa criação, assumimos um desafio: desenvolver, em conjunto com nossos parceiros do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), um modelo de agricultura e pecuária tropical genuinamente brasileiro, superando as barreiras que limitavam a produção de alimentos, fibras e energia no nosso País.

Fonte: MS Notícias