Procurando um método para combater os corós da soja, pesquisadores brasileiros, inspiraram-se em históricos de patógenos que reduzem a população de larvas de corós em trigo para realizar um experimento para soja. Neste estudo, uma infecção por Ophiocordyceps melolonthae foi induzida em larvas dos corós Cyclocephala modesta e Dyscinetus gagates para análises.
Os resultados mostraram que as larvas infectadas apresentaram mortalidade de 85% e 75% em C. modesta e D. gagates, respectivamente, e a taxa de sobrevivência bruta foi de 20%. Das larvas sobreviventes, 50% apresentaram malformações e morreram durante a metamorfose. Para as larvas mantidas como controle foram registrados 99,9 e 53,9 dias de desenvolvimento entre segundo e terceiro estádio para C. modesta e D. gagates, respectivamente.
O fungo O. melolonthae apresentou-se como uma possibilidade de controle dos corós. Entretanto, seu uso em programas de manejo de pragas dependerá da realização de mais pesquisas e do registro e cadastro junto aos órgãos competentes.
Para saber mais: Neto et al. (2017)
Fonte: Portal Defesa Vegetal.Net