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Colheita em ritmo de expectativa

O som das máquinas que vem do campo é sinônimo de esperança e expectativa com a segunda safra. A colheita segue a todo vapor, se mostrando dentro do esperado em produtividade. O que não tem agradado os cooperados é o preço do milho que está abaixo do esperado para o período. Contudo, os agricultores sabem da importância de fazer a parte deles dentro da porteira, já que fora dela nem sempre eles têm como mudar.

Nas regiões produtoras da área de ação da Coamo, a colheita segue a todo vapor. Um pouco atrasada em comparação ao ano passado, mas nada que complique a produção. Edison José Engel, de Toledo (Oeste do Paraná), plantou um total de 16 alqueires com a cultura. As primeiras áreas renderam cerca de 300 sacas por alqueire.

“O milho safrinha tem a sua importância economicamente e para o sistema. Há um investimento de razoável a alto, já que precisamos de uma boa produção para cobrir as despesas. No ano passado, o preço estava bom o que elevou o custo para esta safra. Vamos gastar mais de 50% da produção para suprir o custo. Irá sobrar pouco, cerca de um quarto da safra, o que gera uma renda pequena em função dos preços. O que nos resta é esperar e ver se os preços melhoram.”

Engel lembra que o milho já se consolidou como segunda safra na região Oeste, mas que sempre existe risco que pode ser excesso ou falta de chuvas, geada ou vento. “São situações que podem influenciar.”

O engenheiro agrônomo Mauro Bruno Orso, do Departamento Técnico da Coamo (Detec) em Toledo, recorda que a lavoura teve um bom início, mas que a partir do mês de maio, houve excesso de chuva e os dias nublados atrapalharam o enchimento de grãos. “Isso fez com que o potencial diminuísse, além das plantas serem atacadas por doenças. Neste início de colheita, a produtividade está sendo melhor, mas tende a cair no decorrer dos trabalhos.”

O cooperado Sadi Romeu Becker, de Vila Nova (distrito de Toledo), colheu nos primeiros 30% da área uma média de 340 sacas por alqueire. A área foi plantada no final de janeiro. O restante, semeado a partir de 10 de fevereiro, segundo o cooperado, deverá sofrer uma quebra de 20 a 25%. “Essa parte da lavoura sofreu com muita chuva e pouca luz influenciando na formação da espiga. Ainda assim, no final da safra, vamos fechar com uma boa média, melhor do que a do ano passado.”

Becker também ressalta a dificuldade de comercialização, devido ao custo para a implantação da lavoura. “Estamos na expectativa de que os preços melhorem. Pensamos sempre em altas produções, usamos tecnologia de ponta. A nossa parte estamos fazendo.”

De acordo com o agrônomo Guilherme Augusto Ficher, do Detec da Coamo em Vila Nova, de forma geral, as lavouras deverão apresentar uma boa produtividade. “A qualidade dos grãos também está dentro do esperado. O clima tem ajudado a colheita, com boa umidade.”

Na propriedade do cooperado Maicon André Zorzo, em Dourados (Sudoeste do Mato Grosso do Sul), a colheita está dentro do esperado. Ele conta que o clima contribuiu e a lavoura não sofreu com o estresse hídrico. “O milho plantado no final de janeiro teve condições mais favoráveis e as médias giraram entre 255 e 265 sacas por alqueire”, destaca.

Zorzo observa que nos últimos cinco anos, o milho vem recebendo atenção especial com mais investimento. “A cultura tem respondido muito bem em produtividade, o que não quer dizer que estamos tendo lucratividade. Estamos mantendo o investimento para manter uma boa produção”, assinala.

A opção do cooperado é fazer o plantio do milho consorciado com a brachiária. Segundo ele, é uma prática consolidada e que tem gerado bons resultados. “Fazemos o manejo pensando em todo o sistema produtivo. O consórcio é uma forma que encontramos para fazer a rotação de culturas.”

A colheita na propriedade deve seguir até o início de agosto. “É o resultado de um trabalho que vem sendo planejado e realizado com muita eficiência. A questão de mercado não cabe a nós. O importante é continuar fazendo a nossa parte para que possamos produzir bem, já que as margens estão cada vez menores.”

Conforme o engenheiro agrônomo Alfredo Lucas Becher Ribas, encarregado do Detec da Coamo em Dourados, a colheita está dentro do esperado, com boas produtividades principalmente quando comparadas com as do ano passado. “É a melhor produção nesses quatro anos em que a Coamo está no município. Os cooperados estão melhorando o manejo com a cultura, investindo em novas tecnologias e o resultado tem sido positivo.”

Fonte: Revista COAMO – Edição 471

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