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CBOT: Soja opera com volatilidade e vê menos chuvas no Meio-Oeste americano

O mercado internacional da soja opera com volatilidade na sessão desta segunda-feira (13) na Bolsa de Chicago. Após iniciar a manhã próximo da estabilidade e de intensificar suas baixas, os futuros da oleaginosa voltaram a exibir baixas mais tímidas e, por volta das 11h (horário de Brasília), as posições mais negociadas perdiam pouco mais de 1,50 ponto. Segundo analistas, o mercado parece realizar parte dos lucros registrados na última semana e seguem atentos ao comportamento do clima no Meio-oeste americano.

"Os futuros da soja estão um pouco mais sensíveis nesta segunda, e uma tentativa de rally na madrugada de hoje logo se desfez. Enquanto, na última sexta-feira (10), o USDA reduziu os estoques finais da safra velha mais do que o esperado, algumas áreas excessivamente úmidas começam a secar no Meio-Oeste, criando condições melhores para um plantio mais tardio e o chamado 'double crop', mesmo com a janela ideal de plantio já ter se fechado em algumas áreas", explica Bryce Knorr, analista de mercado do site internacional Farm Futures.

Clima nos EUA

Segundo informações da Somar Meteorologia, nesta semana as chuvas devem perder um pouco de sua força, mostrando-se esparsas e de baixa intensidade, cenário que poderia se estender pelos próximos 15 dias. O mapa a seguir é do NOAA - departamento oficial de clima do governo americano - e mostra que alguns estados têm até chance de precipitações abaixo da média.

Previsão de Chuvas para o período de 6 a 10 dias nos EUA - Fonte: NOAA

Ainda assim, como informou o portal internacional AgWeb, tempestades são esperadas para a região leste do Meio-Oeste até terça-feira (14), e algumas chuvas cruzando o Corn Belt até o final da semana. Para o período dos próximos 6 a 10 dias, é esperada uma nova frente fria trazendo a possibilidade de chuvas nos períodos dos próximos 6 a 10 dias, mantendo as áreas do leste ainda excessivamente úmidas.

Para agosto, porém, as condições para a soja podem ser desfavoráveis. "Os traders já acreditam que o clima em agosto deverá ser crítico para a soja, deixando a um pouco mais vulnerável no curto prazo, depois que o mercado não conseguiu testar a alta dos US$ 10,40 na última sexta-feira", acredita Arlan Suderman, analista de mercado sênior da water Street Solutions, em seu blog na AgWeb.

Assim, o mercado segue atento ao comportamento do clima nos Estados Unidos, bem como aos novos relatórios que o USDA traz hoje, um dos embarques semanais e o outro - e o mais aguardado - sendo o semanal de acompanhamento de safras, a ser reportado somente após o final do pregão, às 17h (horário de Brasília).

Fonte: Notícias Agrícolas