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CBOT mira negociador sul-americano com novo contrato de opção de soja

O CME Group, dono da Bolsa de Chicago (CBOT), colocou em negociação no início deste mês um novo contrato de opção de curto prazo referenciado ao vencimento de maio no mercado futuro de soja. Com o derivativo, a bolsa norte-americana visa atingir, especialmente, os negociadores da safra sul-americana.

“Estas opções irão beneficiar produtores do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, que procuram um hedge alinhado ao seu ciclo na cultura ao fornecer os comerciantes de grãos globais e clientes oportunidades de negociação e de arbitragem adicionais”, afirma o diretor de marketing de commodities agrícolas do CME Group, Tim Adriesen, em nota oficial.

Os primeiros vencimentos dessa nova opção listados foram janeiro de 2016 e março de 2016. Posteriormente, serão incluídos exercícios em julho, setembro e novembro. Todos vinculados ao contrato futuro de soja para maio no CBOT e servirão de instrumentos para tomada de decisão de compra e venda antacipada da soja contratada para maio de 2016 na bolsa norte-americana.

A instituição já mantinha, desde 2012, opções de curto prazo sobre contratos futuros agrícolas. Desde a sua introdução, foram negociados mais de 2,3 milhões de contratos, com a soja responsável por 19 por cento desse volume. opções sobre os futuros de soja para julho, setembro, novembro, janeiro e março.

A opção funciona como hedge (proteção) contra a oscilação de preços e garante ao seu portador o direito de comprar ou vender um ativo (no caso, soja) por um determinado preço (no caso, o negociado na Bolsa de Chicago). No vencimento, esse direito pode ou não ser exercido, comparando-se o preço negociado no mercado e o estabelecido no contrato. Caso seja exercida a opção, a contraparte é obrigada a fazer a operação. Caso não seja exercido, o contrato perde a validade.

Fonte: Globo Rural