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Busca por conhecimento e uso de alternativas sustentáveis norteiam produtores rurais

“O conhecimento é a base de tudo”. É dessa forma que Lucas Silva define a importância de estar atento às inovações do agronegócio para garantir o desempenho de sua fazenda, focada no cultivo de soja, milho e trigo. Hoje com 27 anos, Lucas conhece desde criança os desafios do campo, já que cresceu em uma família de produtores rurais no município de Braganey, a 50 km de Cascavel, na região Oeste do Paraná.

Visando contribuir para o desenvolvimento da agricultura brasileira, empresas especializadas em nutrição vegetal como a Alltech Crop Science realizam projetos para levar informação ao campo. Um exemplo é o Ciclo de Desenvolvimento Agrícola, uma série de palestras e treinamentos, que tem programação prevista para 12 regiões do país até dezembro deste ano. Os eventos abordam temas relacionados à saúde do solo, principalmente nematoides, a partir da visão de um dos maiores especialistas no assunto, o professor doutor Jaime Maia.

Segundo o diretor comercial da empresa no Brasil, Ney Ibrahim, o objetivo é que agricultores como Lucas consigam associar boas soluções a práticas adequadas de manejo para obter os melhores resultados. “A intenção é que o produtor possa cuidar do solo de uma forma diferente e entenda mais sobre a complexidade do sistema solo-planta. Com isso, queremos mostrar que os dois fatores não andam isolados. Esses e outros ensinamentos são reforçados em datas como o Dia do Produtor Rural e o Dia do Agricultor, comemoradas em julho”.

Alternativas sustentáveis

Além da busca pela atualização em um cenário competitivo, outra tendência observada por Ibrahim é o uso de linhas naturais que apresentam eficiência e diminuem os impactos ao meio ambiente. “Essa onda começou pelo consumidor, que passou a exigir produtos mais corretos. A cobrança migrou para o ponto de venda e para o produtor, que muitas vezes não acreditava na possibilidade de fazer uma agricultura limpa e sustentável”.

De acordo com o diretor comercial, optar por tecnologias menos agressivas é um pré-requisito para atender às atuais demandas dos consumidores. “É um caminho sem volta: o mercado está mais atento, exigente e seletivo, além de conseguir monitorar os resíduos químicos. Então, é importante que a melhoria da produtividade e qualidade dos produtos agrícolas não carregue junto o ônus ambiental”, analisa.

Para incrementar a rentabilidade da lavoura, há quatro anos Lucas decidiu apostar em novos mecanismos de controle de doenças. “Existem diversas opções de produtos, mas é preciso analisar a qualidade e o retorno de cada um. Pensando em aumentar a produtividade, tenho utilizado soluções biológicas que suprem as necessidades da planta em relação a estresse hídrico e outras adversidades”.

Responsável por gerenciar uma área de 750 a 800 hectares, ele ressalta que a assistência técnica também é fundamental para atingir resultados satisfatórios. “Não adianta usar boas soluções se a aplicação não for na época certa, por exemplo. Quando o manejo é correto, os produtos atingem sua eficiência máxima. Por isso, temos um acompanhamento constante da empresa, que está sempre inovando junto ao agricultor. Assim, os dois crescem”.

Fonte: Agrolink