Skip directly to content

Argentina confirma mudanças sobre taxas de exportação de produtos agrícolas

Crescem as expectativas para o início do governo do presidente eleito da Argentina, Maurício Macri, que assume no dia 10 de dezembro. Em entrevista ao jornal local “Clarín”, na segunda-feira (30), o deputado Ricardo Buryaile, designado a ministro da Agricultura na nova gestão, confirmou que vai haver mudanças nas “retenciones” – taxa cobrada pelo governo argentino sobre as exportações daquele país.

O tributo para exportação de soja, segundo o futuro ministro, terá redução de 5%, passando dos atuais 35% para 30% de imposto. Hoje, a oleaginosa é o principal produto cultivado na Argentina, com mais de 30 milhões hectares.

Ainda segundo a declaração de Buryaile, outras culturas, como milho e trigo, vão ter as alíquotas de exportação zeradas. Atualmente, as “retenciones” são de 23% sobre o trigo e 20% sobre o milho. A carne também entraria neste pacote de benefícios e teria isenção total sobre as exportações do produto, que hoje é taxado em 15%.

As medidas refletem as promessas de Macri durante a campanha eleitoral, mas ainda precisam ser analisadas pela nova equipe econômica, que vai avaliar o impacto destas reduções na economia do país. Estima-se que as retenções sobre os grãos, óleos e farelos representem juntas mais de 13% da arrecadação fiscal da Argentina.

Fonte: Datagro