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Aprosoja/MS firma compromisso com programa estadual de recuperação de pastagens

Para recuperar e manter a capacidade produtiva de cerca de 8 milhões de hectares degradados no Estado, o governador Reinaldo Azambuja lançou nesta tarde (8) o Terra Boa, um programa estadual de recuperação de pastagens degradadas. A iniciativa conta com o compromisso da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), já que a soja é um agente transformador do solo.

Lançamento - Na cerimônia de lançamento, promovida no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, assinou um termo de compromisso ao lado de Azambuja.

Para Bortolotto, tanto o manejo, quanto as tecnologias utilizadas nas lavouras geram transformações na economia do Estado. "É importante ressaltar que, os números da agricultura nos municípios onde há soja, mostram que esses municípios são extremamente desenvolvidos", explica. "Isso acontece pela qualidade de empregos e salários dos profissionais ligados à agricultura, além da movimentação de negócios e o grande acréscimo de empreendimentos que surgem com o advento da agricultura", amplia o presidente.

Expectativas - De acordo com a Sepaf (Secretaria de Produção e Agricultura Familiar), que lançou o programa, o objetivo é promover o aumento de produtividade, ampliar a competitividade do agronegócio, fortalecer as cadeias produtivas, além de reduzir os eventuais passivos ambientais e mitigar a emissão de GEEs (Gases de Efeito Estufa).

Para isso, o Terra Boa tem como meta recuperar, em cinco anos, dois milhões de hectares de pastagens degradadas por meio da integração pecuária-lavoura, pecuária-lavoura-floresta, pecuária-floresta e pela renovação da pastagem pela pastagem. Portanto, a soja, nesse plano é a chave para o desenvolvimento.

"Temos muitas áreas que, através da integração entre soja e pecuária, apresentarão inúmeros resultados positivos para o Estado. O governo está de parabéns por lançar um programa que incentiva a recuperação de áreas degradadas através de uma agricultura e pecuária mais fortes dentro do sistema produtivo de Mato Grosso do Sul", afirma Bortolotto.

Crescimento - Para o presidente, toda cidade onde o cultivo de soja é utilizado vê crescer a movimentação econômica, aumentando a necessidade de profissionais e serviços de diversas áreas. "Onde tem soja é criada a necessidade de mecânicos, de lojas de peças, de borracharias, de mão de obra. Diversos serviços estão ligados direta ou indiretamente ao setor, e tudo isso gera transformação nos municípios", avalia.

Em janeiro deste ano, por exemplo, dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontaram que a agricultura apresentou uma recuperação no mês de janeiro, com saldo positivo de 8.729 postos de trabalho, número superior à média de 2003 a 2015, que foi de 5.996 postos/mês.

"A Aprosoja/MS, através de seus programas como o Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) e o Circuito Aprosoja, ao longo dos anos tem feito um trabalho de base para que esse avanço aconteça. Essa associação está preparada para dar apoio aos produtores rurais para que eles realmente se desenvolvam", finaliza o presidente.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Aprosoja/MS, Liana Feitosa