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Alta do dólar não foi capaz de movimentar preços da soja

Em dia de estabilidade em Chicago, o foco do mercado brasileiro de soja seguiu no câmbio nesta segunda, dia 14. A recuperação do dólar não foi suficiente para garantir a retomada dos negócios. Segundo a consultoria Safras & mercado, a cautela nos negócios foi a aposta em uma alta mais consistente da moeda norte-americana.

Poucos negócios foram registrados neste início de semana. Os destaques ficaram por conta de operações em torno de mil toneladas, trocando de mãos em Goiás e no Mato Grosso.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 71,50 para R$ 70,50. Na região das Missões, o preço ficou em R$ 71,50. No porto de Rio Grande, as cotações passaram de R$ 76,00 para R$ 75,00. Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 67,00 para R$ 67,50. No porto de Paranaguá (PR), a saca passou de R$ 73,50 para R$ 74,00. Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 63,00. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 60,00. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 61,00 para R$ 62,00.

Mercado internacional

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia com preços praticamente inalterados. As chuvas excessivas no Delta dos Estados Unidos chegaram a colocar os preços nos melhores níveis em dois meses.

Os ganhos, no entanto, foram limitados pelo bom desenvolvimento das lavouras na América do Sul. A colheita avança no Brasil e a produtividade obtida fica acima do esperado. As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 715.186 toneladas na semana encerrada no dia 10 de março, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 1.094.579 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 595.409 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 40.275.887 toneladas, contra 43.143.906 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam inalterados a US$ 8,95 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 9,02 por bushel, ganho de 0,50 centavo.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com perda de US$ 2,00 por tonelada, sendo negociada a US$ 271,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio registravam preço de 32,45 centavos de dólar, elevação de 0,32 centavo ante o fechamento anterior.

Fonte: Soja Brasil, com informações de Safras & Mercado