A China deve desacelerar importações para janeiro, reaquecendo em março/abril, com grão disponível no Brasil

A Bolsa de Chicago passa por um cenário pacato, como se tivessem apertado o “botão de pausar” nas operações. O volume de negociações é muito abaixo do observado na sessão de ontem, quando fundos ainda demonstravam algum interesse na entrada do Mercado.
Hoje, nenhuma novidade especulável oferece ânimo para novas vendas ou compras significantes. Os investidores se mantêm afastados até melhores confirmações climáticas na América do Sul e a publicação das novas estimativas do USDA, dia 12. Até lá, as cotações aqui na CBOT deverão se manter sem fortes tendências.
Na China, o Governo do país deverá publicar as estimativas de importações oficiais para dezembro, nesta próxima madrugada. A ARC estima que 9-10 MTs de soja foi importada durante todo o último mês de 2017. Além do mais, uma tendência sazonal normal agora é criada para os próximos meses.
A China deve desacelerar em 2-3 MTs nas importações para janeiro, reaquecendo apenas em março/abril, com grão disponível no Brasil.

Clima Na América do Sul

As previsões climáticas atualizadas hoje trazem uma leve retração das chuvas para a Argentina nos próximos 10 dias. Os eventos pluviométricos continuam sendo previstos para começar no dia 14, no entanto os totais foram reduzidos em 3-5mm acumulados.
No entanto, o cenário geral para a Argentina e o Rio Grande do Sul não se alteram. As chuvas chegando em meados de janeiro são benéficas às regiões sojicultoras e deverá proporcionar um leve reestabelecimento dos níveis de umidade do solo, por onde passarem.
A ARC alerta que tais precipitações não devem cobrir 100% da área sojicultora argentina, novas rodadas de chuvas devem ser observadas sobre o país. Segundo o modelo EUROPEU (ECM) de previsões, tal nova rodada de precipitações deve ocorrer apenas no dia 18 de janeiro, com totais entre 10-20mm acumulados.

Fonte: AgResource Brasil

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